A organização da Copa da Confederações na África do Sul recebeu vários protestos relativos a segurança pública no país. Uma das principais rozões do inconformismo foi um problema muito familiar a nós brasileiros: a atuação dos guardadores de carros clandestinos que intimidaram os jornalistas esportivos que cobriram o evento.
Tudo começou quando alguns jornalistas alemães foram abordados por flanelinhas que exigiam dinheiro no estacionamento reservado à imprensa, no estádio Loftus Versfeld, em Pretória, após o jogo entre Brasil e Itália na primeira fase. Acostumados com um grau elevado de civilidade em sua terra natal, os alemães mostram-se inconformados com a coerção sofrida e acionaram a imprensa mundial. No dia seguinte, o comitê organizador da copa de 2010 no país se viu em meio a uma chuva de indagações dos principais jornais mundiais, tais como o New York Times e o Le Monde, que criticaram o fato de o país da próxima copa ser apático em relação a uma atividade tão nefasta como a dos flanelinha. (informações obtidas no site folha online)
O Brasil enfrenta o mesmo problema de segurança pública que levou imprensa mundial a criticar tão duramente a África do Sul semana passada. Se esta prática injustificável perdurar até a Copa de 2014, é de se imaginar que o país será alvo da mesma censura internacional...
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