Segundo o jornal Estadão, em matéria publicada no dia 17/05/2010, as operações cariocas de nome "Choque de Ordem" apresentam resultados ineficientes.
"Entre janeiro de 2009 e abril deste ano, 782 guardadores de carros que trabalhavam irregularmente foram detidos na cidade, mas, segundo o secretário de Ordem Pública, Alex Costa, nenhum ficou preso e muitos voltaram a atuar ilegalmente. "Ninguém ficou preso porque os inquéritos precisam ser bem embasados, com reunião de provas, o que é um trabalho difícil. As vítimas da ação dos flanelinhas não procuram a delegacia para denunciar a extorsão", diz Costa.
A advogada Camila Freitas, da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-RJ), reconhece a dificuldade de condenação dos flanelinhas, mas afirma que os detidos não podem ser enquadrados no crime de formação de quadrilha - uma das teses da secretaria. "O exercício ilegal da profissão é uma contravenção, e não existe quadrilha com o fim de praticar contravenção", diz. "Além disso, o simples pagamento de um valor a um guardador, por si só, não configura crime de extorsão."
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