A ação dos flanelinhas foi determinante para que o analista de suporte Diego Osnir Nogueira Bueno, de 25 anos, mudasse sua rotina e deixasse de ir a jogos de futebol. Morador do ABC paulista, ele ia praticamente todos os fins de semana ao Estádio do Morumbi, até que um dia encontrou seu carro com o vidro estourado e sem sistema de som e DVD.
"Pediram R$ 50 para cuidar do carro quando cheguei. Dei R$ 20 e os flanelinhas chegaram a brigar para ver quem ficaria com o dinheiro. Mas, na volta, não tinha ninguém e haviam levado meu som", conta ele, que calculou o prejuízo em R$ 1 mil. Bueno tem certeza de que foi o flanelinha, porque sua jaqueta também sumiu. "Escondi antes de sair e só ele viu onde guardei. Hoje, nem vou mais ao estádio."
Outras pessoas passaram a evitar estacionar na rua. É o caso do advogado Milton Cardoso de Souza, de 67 anos. "Desde que passei a parar só em estacionamentos privados, não tive mais problemas." Em abril de 2006, ele teve o porta-malas de seu carro completamente amassado a tijoladas - "com certeza", avalia, por ter se negado a dar R$ 10 de gorjeta a flanelinhas na Rua Doutor Veiga Filho, em Santa Cecília, região central da capital. "Mal vi quando os flanelinhas me abordaram. Estava apressado, ia visitar minha mulher no Hospital Samaritano. Saí do carro sem olhar para o lado. E paguei por não ter me submetido a um serviço desonesto."
Caro,
ResponderExcluirSou jornalista do SBT de SP e estou produzindo um programa sobre flanelinhas. Gostaria muito de conversar com você sobre uma possível entrevista e informações.
Grato!
José Brito
(11) 3687-3233
jbritoneto@gmail.com
Depois ainda tem quem diga que eu sou "violento" por planejar instalação de armadilhas no carro para dificultar a ação desses vagabundos...
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