É difícil achar um lugar onde é permitido estacionar nas ruas da capital paulista sem a necessidade do talão de zona azul. Quando isso acontece, quase sempre há um flanelinha exigindo dinheiro. De acordo com relatórios elaborados por 14 batalhões da Polícia Militar, já existem 134 locais que contam com a atuação dos guardadores de carros. Os dados fazem parte de um inquérito do Ministério Público Estadual.
A intenção do promotor de Habitação e Urbanismo Raul de Godoy Filho é que prefeitura e Estado consigam chegar a uma solução para regularizar a categoria, segundo informações da “Folha de S. Paulo".
A profissão de flanelinha é reconhecida por decreto desde 1977, mas depende de cadastro no Ministério do Trabalho, o que a maioria não tem.
O tipo de abordagem, assim como os preços, variam bastante. Há, por exemplo, os que cobram adiantado e os que pedem apenas “um troquinho” na saída.
Nos bairros da região central da cidade, os valores costumam ser mais baixos, a partir de R$ 0,50. Já em arredores de estádios de futebol e de casas de show, a facada chega a R$ 50, com pagamento adiantado. Esse é o preço para estacionar perto do Morumbi em dias de show.
Nos arredores da Faria Lima, e perto de universidades, os guardadores chegam a cobrar mensalidades de carros, que podem ser de até R$ 100
FONTE: band.com
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