sexta-feira, 15 de julho de 2011

Blog "eu odeio flanelinhas" é citado em reportagem da Auto Revista Ceará



A "auto revista ceará" citou este humilde blog em uma de suas reportagens. Segue o trecho da matéria:

Os "flanelinhas" na Internet

Procuramos opiniões dos internautas sobre a "profissão" dos guardadores de carros. Não foi difícil achar quem se manifestasse contra a extorsão praticada diariamente nas ruas de Fortaleza e outras cidades do Brasil. Até um blog foi encontrado, com o sugestivo nome de "Eu odeio flanelinhas" (http://euodeioflanelinhas.blogspot.com/). O site reúne notícias sobre crimes e incidentes relacionados com os "flanelinhas" e iniciativas de combate ao problema



A matéria contem outros trechos muito interessantes:

Não dê dinheiro aos flanelinhas". A frase, encontrada por este repórter em uma pequena cidade do interior de São Paulo e escrita em uma faixa de letras garrafais, chama a atenção para duas coisas: a primeira, que essa praga urbana não incomoda apenas as grandes metrópoles nacionais. E a segunda, que há quem se rebele e não aceite os chamados guardadores de carros como algo natural. Em Fortaleza, eles estão em todo lugar, extorquindo as pessoas e ganhando o dinheiro principalmente na base do medo.




PARA LER A ÍNTEGRA DA REPORTAGEM, CLIQUE AQUI

Um comentário:

  1. Será que só os camelôs são os grandes vilões de nossa sociedade, dignos de uma fiscalização tão ostensiva por parte de nossas autoridades policiais? O que dizer, então, dos “flanelinhas”, integrantes de uma famigerada classe de marginalizados sociais que, de forma mais explosiva que os camelôs, dominaram os espaços públicos de nossa capital?
    Assim como os camelôs cometem crimes de violação à propriedade intelectual e sonegação fiscal, os “flanelinhas”, no mínimo, cometem três tipos de crimes: constrangimento (pois mal estacionamos nossos carros e já somos torturados psicologicamente para “comprar” aquela vaga); extorsão (porque somos obrigados a pagar por aquela vaga pública, face á tortura psicológica daquele “manobrista” à nossa frente) e ameaça (se nos negarmos a pagar por aquele estacionamento público, corremos o risco de ter nossos carros danificados na próxima vez que precisarmos daquela vaga). Portanto, não seriam os 'flanelinhas' tão criminosos quanto os camelôs que comercializam produtos pirateados?
    Os motoristas, cidadãos que pagam em dias seus impostos, têm o direito de usufruir, com segurança e de forma gratuita, dos estacionamentos em vias públicas sem ser importunados por indivíduos que se auto-intitulam donos dessas vias. Têm, ainda, direito ao apoio policial para proibir o comércio ilegal desses estacionamentos públicos. Afinal, se estacionamos em locais proibidos, não somos punidos por transgredir o Código de Trânsito e multados? Por que, então, somos obrigados a comprar vagas em locais públicos não-proibidos, porém dominados por flanelinhas?
    O Ministério Público, assim como tenta combater a pirataria em Belém, tem obrigação de garantir nosso direito de estacionar nossos veículos nas vias públicas, sem termos de pagar ou correr o risco de sermos constrangidos, extorquidos ou ameaçados por marginais disfarçados de trabalhadores.
    Se a justiça tem que ser para todos, então que não somente combatam os camelôs ilegais, mas também as ações criminosas desses elementos que são tão transgressores da lei, como nocivos aos contribuintes proprietários de automóveis. Se as autoridades policiais não nos apoiarem, a quem deveremos recorrer?
    Espalhados por quase todos os cantos das grandes capitais, com flanelas nas mãos, os guardadores de carros se multiplicaram. Eles têm inclusive associação que os representa. São mais de dois mil “flanelinhas” na cidade, para desespero dos motoristas de veículos, que pagam por um “serviço” que não precisam. Enquanto isso, nas delegacias policiais, se avolumam as queixas de motoristas por ameaça de agressão e danos aos seus veículos, e nenhuma providência é tomada.

    Para muitos motoristas, é difícil aceitar que essas pessoas tirem seu sustento oferecendo trabalho inútil à força - vigilância de carros sem garantia alguma , ganhando dinheiro com ameaças veladas. O problema é geral e está ficando sério.
    Há cerca de oito anos, um atrito entre flanelinha e motorista terminou em tragédia no Rio de Janeiro. Um guardador de carros, drogado, abordou uma motorista grávida de oito meses que estacionava sua Mercedes-Benz e exigiu trinta reais para tomar conta do seu carro. Indignada, a senhora se recusou a pagar a abusiva “taxa”, que segundo o flanelinha, era porque “carro importado dá mais trabalho de reparar”. Diante da negativa, o elemento a esbofeteou. Humilhada e chorando, ela ligou do seu celular para o marido, um empresário, que foi armado até o local e matou o flanelinha com um tiro no rosto. O caso terminou com a absolvição do acusado, que segundo a defesa agiu sob forte emoção, com o agravante de sua esposa ter sofrido risco de aborto. Será que as autoridades estão esperando que tal fato se repita?

    ResponderExcluir