Um excelente artigo foi publicado no blog Bahia na rede. O texto "Sobre janelas quebradas, flanelinhas e crime de extorsão" relaciona a atividade dos flanelinhas a política de tolerância zero nos E.U.A.
Para ler o texto completo clique aqui
Segue abaixo uma parte do artigo:
...É aqui que as histórias de Salvador e Nova York precisam se encontrar, antes que seja tarde demais. Na operação Tolerância Zero, mendicância agressiva, “guarda de carros” e até a lavagem compulsória de pára-brisas (sim, essa desgraça existiu em Nova York, com rodinho e tudo, acredite se quiser) foram tratadas como crimes, assim como pichações, e combatidas severamente pela polícia. Delitos pequenos e crimes graves não são independentes. Fazem parte de uma mesma escala que tende a ser percorrida de baixo para cima por quem não encontra barreiras.
Antes que alguém se escandalize, não estou sugerindo que flanelinhas e cia. ltda. sejam recolhidos às penitenciárias, que todo mundo sabe que são verdadeiras escolas do crime. Mas estou propondo sim, com todas as letras, que sejam impedidos completamente de atuar. E digo mais: este é o momento ideal para uma ação assim, pois ninguém vai poder alegar falta de oportunidades no mercado formal. A construção civil, por exemplo, está a todo vapor, continua com perspectivas de crescimento e carente de mão de obra, inclusive sem qualificação. Os órgãos municipais podem muito bem fazer esse direcionamento.
E no caso de quem não quiser mudar de ramo? Aí o Estado, que constitucionalmente tem o monopólio da força, deve agir com a convicção de que a qualidade de vida dos soteropolitanos, com ou sem carro, depende, em boa medida, da firmeza dos seus administradores públicos. Cadeia e pronto! Afinal, extorsão é crime...
Quem me dera que a prefeitura de Maceió pusesse isto em prática...
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