As palavras abaixo partiram de um Leitor do Jornal do Comércio:
Li a notícia de que foi realizada no dia 09 de maio, às 9h, no plenarinho da Câmara, por iniciativa do Vereador Gilvan Cavalcanti , uma audiência pública com o tema "Guardadores de carros e flanelinhas. Gorjeta ou extorsão?" Boa Noticia, pensei, enfim um político incomodado com a situação! Mas a alegria não durou muito, para minha decepção, no dia 04 de julho o mesmo vereador mudou de ideia e apresentou um projeto de lei para “regulamentar a profissão de flanelinhas”. O projeto pede que eles apresentem documentação para poder “trabalhar ?!?!?”, comprovante de residência, antecedentes criminais e outros, evitando assim a infiltração de marginais no meio deles.
(...)
Não podemos continuar a permitir e aceitar um absurdo deste, Tratar o assunto como problema social ou abrigar como "Trabalho honesto" é no mínimo temerário e leviano. Não podemos continuar a aceitar que a necessidade de uns seja o ónus da maioria. A máxima que norteia a Justiça em sociedades amadurecidas é "O Direito de uma minoria jamais deve prevalecer sobre o Direito da Maioria" Propaga-se que o brasileiro é um povo pacato e ordeiro, que bom, mas será que temos de também ser lenientes e submissos? Acredito que tantas outras agressões e abusos são praticados por nosso puro comodismo. Quem não se sente agredido quando tem que pagar um estacionamento no centro comercial onde o maior interesse em seu uso é dos comerciantes locais? Quanto tempo gastamos com filas que nos são impostas pelos Bancos e pasmem Supermercados e Loja Comerciais. Até onde vai a tolerância do brasileiro com essas práticas? Chego a pensar que, pela nossa passividade, verdadeiramente as merecemos.
Fonte: JORNAL DO COMERCIO
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