domingo, 16 de agosto de 2009

10 coisas que odiamos nos flanelinhas


Esse lista é fruto da galera criativa do blog byte que eu gosto, é com ela eu concordo em gênero, número e grau:


1) Só eles sabem dirigir: normalmente ninguém precisa de um flanelinha acenando feito um boneco de posto dizendo para onde devemos girar o volante ou até onde podemos ir dando ré, mas eles pensam que sim e isso é extremamente irritante.


2) Eles pensam que são transparentes: o flanelinha só se faz útil justamente pelo fato dele ficar NO CAMINHO onde iremos colocar o carro. Se ele fizer a gentileza de sair DA PORRA DA FRENTE da vaga, estacionaremos com muito mais calma, precisão e sem a ajuda deles.


3) Sindicato: eu estou cagando e andando para qualquer que seja, se é que existe, o sindicato dos flanelinhas. Para mim, aquele crachá impresso em papel de rascunho com resto de tinta de impressora vale menos do que uma carteira de estudante vencida.


4) Olhar o carro: dane-se aquele pedido irritante de ‘posso olhar dotô’ ou ‘podexá que tô dando uma olhadinha’. Eu não me importo, pode olhar à vontade. Eu não vou arrancar seus olhos, a vida não é Minority Report (apesar de ter vontade de fazer isso). Só peço que não encoste, não passe a mão, não chegue a uma distância menor que 5 metros do meu querido carro.


5) Vocabulário: ‘vem’, ‘vai’, ‘isso’, ‘aê’, ‘chega mais’, ‘beleza’, ‘desfaz’, ‘gira’, ‘vira’. Eu detesto pagode, aviso logo.


6) Carinho com o retrovisor: outra coisa detestável é mal a gente chegou próximo da vaga, já começa um assédio sexual do flanelinha com o espelho retrovisor, como se o fato dele estar segurando a peça me impedisse de acelerar e fazê-lo beijar o asfalto e comer um pouco de areia.


7) Pancadas no capô/porta-malas/vidro: eu odeio tapinha nas costas e gente me cutucando. Se eu fosse um carro, eu também DETESTARIA isso. Parem de dar tapões no meu carro, eu não sou retardado nem tenho 52 cromossomos. Eu fui devidamente habilitado para dirigir, inclusive fazendo o teste da baliza. Esse tapa me ‘avisando’ que estou estacionado é irritante, desnecessário e nocivo a saúde do flanelinha. Ponha isso na cartilha do sindicato.


8) Valor do ’serviço’: entenda, o dinheiro é MEU, suei para ganhá-lo ao contrário de você, que está vadiando e querendo me extorquir por não fazer nada. O valor quem decide sou EU, e eu dou se quiser. Estacionamento não é restaurante e dinheiro para flanelinha não é taxa de 10%. Foda-se se você está com fome, tem muita gente com fome por aí que não está querendo me roubar. Prefiro alimentar esses. Ao invés de gastar o seu dinheiro com cachaça, gaste com camisinha ou pegue grátis em hospital público. Pense com a cabeça de cima antes de fazer 20 filhos. Só acredito nisso vendo a certidão de nascimento de todos e mesmo assim não estarei comovido.


9) Ameaças: remédio para doido é um mais doido ainda. Não adianta ameaçar, pois cara feia pra mim é fome e já disse que não vou alimentar vagabundo. Se você ousar ameaçar arranhar o carro ou coisa parecida, eu vou ameaçar chegar com a polícia e dar-lhe uns catiripapos que vão fazê-lo querer mudar de ‘profissão’. Ou melhor, arranha logo que só o fato de saber que isso pode resultar em um flanelinha a menos já me anima.


10) Intimidade: eu não sou doutor, pois não fiz doutorado. Eu não sou seu amigo, não sou seu brother, não sou seu colega, não sou seu chapa, não sou legal, não sou seu tio, não sou seu peixe, não sou seu camarada, não sou gente boa, só tenho dois irmãos que não são flanelinhas e nunca vi você mais gordo. Então deixe de intimidade pro meu lado e fique longe do meu carro.


obs: Sabias palavras, embora não concorde com o uso de palavrões, as vezes eles fazem agente perder a cabeça mesmo... grande abraço para o pessoal do blog mencionado

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