Esta barbárie, que já se tornou comum entre flanelinhas, foi noticiada esta semana pelo jornal O TEMPO. Segue abaixo alguns trechos da reportagem:
"Flanelinha confessa ter matado o próprio amigo
Segundo a polícia, disputa por clientes e agressões constantes motivaram o assassinato
Segundo a polícia, disputa por clientes e agressões constantes motivaram o assassinato
A disputa por clientes pôs fim, de maneira trágica, à amizade de mais de 10 anos entre dois flanelinhas que dividiam espaço no bairro Funcionários, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, Willian Pereira dos Santos, de 30 anos, foi quem mandou matar o amigo, Lúcio Fábio Madalena, de 41. O crime aconteceu no final de semana e ontem o suspeito foi apresentado à imprensa, um dia após ter sido preso por agentes da Delegacia de Homicídios de Contagem.
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A delegada Alessandra Escobar contou que os desentendimentos entre os dois flanelinhas, ambos credenciados pela prefeitura da capital, começaram há cinco anos. Eles teriam passado a brigar constantemente por clientes e pelo controle do local onde vigiavam os carros. Por várias vezes os dois chegaram a se agredir, de acordo com a policial.
De acordo com Alessandra Escobar, a gota d’água para o crime foi uma nova briga entre os dois flanelinhas ocorrida na quarta-feira da semana passada. Ela disse que Willian Santos teria sido agredido por Lúcio Madalena e jurou vingança. "No mesmo dia ele ligou para um conhecido, ofereceu o dinheiro e combinou de matar a vítima", disse.
De acordo com Alessandra Escobar, a gota d’água para o crime foi uma nova briga entre os dois flanelinhas ocorrida na quarta-feira da semana passada. Ela disse que Willian Santos teria sido agredido por Lúcio Madalena e jurou vingança. "No mesmo dia ele ligou para um conhecido, ofereceu o dinheiro e combinou de matar a vítima", disse.
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Surpreso e tranquilo. O Willian Santos não esperava ser preso. Após o crime, ele voltou a trabalhar como se nada tivesse acontecido. Na hora em que foi capturado ele disse: "eu vou ser preso? Mas eu não matei ninguém, só mandei matar". Ele realmente acreditava que não havia feito nada e se mostrou surpreso por estar sendo preso. Mas confessou o crime."
Pare e pense, o que é mais absurdo nessa história:
a) a banalidade da violência
b) o fato de ambos serem credenciados pela prefeitura e, por isso, "poderiamos confiar neles"
c) a apatia do poder público em reprimir a ação dos guardadores
d) a ignorância legal do guardador, que acha que mandar matar alguém não é crime (parece até piada...)
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