quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Flanelinha atropela e mata pedestre com carro de cliente



Um flanelinha atropelou e matou uma estudante depois de pegar um carro que tomava conta, sem autorização do dono, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Foi o dono do carro, um advogado, quem denunciou o atropelamento, depois de perguntar para o flanelinha, de 57 anos, o motivo do carro estar amassado.

Segundo a polícia, o guardador de carros confessou ter atropelado Angélica Ramos da Silva, de 29 anos, e disse que fugiu da cena do crime sem prestar socorro por ter ficado com medo de ser linchado. Ele dirigia sem carteira de habilitação.

De acordo com os policiais, o advogado disse em seu depoimento que era comum deixar as chaves do carro com o guardador, que atuava irregularmente na praça General Molina, no centro do Rio. O flanelinha foi autuado por homicídio culposo, omissão de socorro e exercício ilegal da profissão.

Ele pode pegar pena de até sete anos de cadeia. Segundo o delegado Mário Andrade, o flanelinha já tem passagem pela polícia pelo atropelamento e morte de outra pessoa, por lesão corporal e também por estelionato.

O delegado Mário Andrade advertiu motoristas a não cometerem o mesmo erro do advogado, que deixou o carro sob a responsabilidade de um flanelinha que não tem autorização para exercer a atividade.

"Aconselho os motoristas a não deixarem as chaves com esses flanelinhas ilegais. Muitas vezes você acha que o seu carro está seguro e acaba envolvido em uma situação como essa. O dono do carro poderia até acabar sendo acusado do crime, caso não tivesse denunciado o verdadeiro responsável. É muito perigoso deixar o seu carro com qualquer um", afirmou.

Tais fatos ocorreram no fim de julho e foram noticiados pelos principais jornais do país.

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