Flanelinhas na região nordeste

Há três dias o jornal Diário do Nordeste publicou extensa reportagem sobre os problemas envolvendo a atuação de guardadores clandestinos na região, em especial no Ceará. Para conferir a reportagem na íntegra, clique aqui

Na matéria, o jornal chama os motoristas de guiadores. As fotos contem legendas como: "As abordagens aos cidadãos quase sempre são feitas em tom de ameaças. Autoridades locais toleram o fato", "Assassinatos de flanelinhas acontecem quando eles entram em discussão com outros pelo domínio na área" , "Foragidos da justiça disfarçam-se de flanelinhas e atuam livres nas ruas da Capital. As prisões são raras"

Segue abaixo alguns trechos do texto:

Em 2005, a Polícia Civil cearense, sob o comando do delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, então superintendente do órgão, realizou a ´Operação Flanelinha´. Durante quase dois meses, todos aqueles que estavam nas ruas foram levados para as delegacias e passaram por um cadastramento. Veio, então, a surpresa. A maioria já possuía antecedentes criminais e muitos tinham passagens em presídios por prática de crimes como assaltos, homicídios, tráfico de drogas e até latrocínios (roubo seguido de morte). Alguns eram foragidos, isto é, tinha contra si mandados de prisão em aberto, e foram recolhidos à Delegacia de Capturas (Decap) e, depois, mandados para a cadeia.
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Brigas pela disputa do espaço público tornaram-se comuns entre os flanelinhas. Em muitos casos, o simples bate-boca acaba transformando-se em assassinatos, elevando assim, o medo dos cidadãos nas ruas da Capital cearense.