Jovens pedindo dinheiro para cuidar de carros não poupam nem área de embarque e desembarque em Caxias do Sul
A denuncia partiu ontem (23/09/2010) do jornal O Pioneiro: Os flanelinhas estão cada vez mais ousados, atuando até em área que não é de estacionamento e serve apenas para embarque e desembarque de passageiros de ônibus. A presença deles na Estação Rodoviária de Caxias é reflexo de como a cidade está sendo dominada por esses guardadores de carros informais, que não poupam nem mesmo quem deve ficar no máximo 15 minutos estacionado.
O movimento de veículos no terminal é intenso durante todo o dia e o principal atrativo para os flanelinhas. É a partir do final da tarde, quando há mais carros circulando na região da rodoviária, que aumenta a concentração de pessoas pedindo dinheiro em troca da guarda de veículos
Em outra máteria do mesmo jornal, O capitão Lúcio Henrique de Castilhos Alencastro, da 1ª Companhia da Brigada Militar (BM), responsável pelo policiamento na área central de Caxias, afirma que resolver o problema dos flanelinhas é muito mais complicado do que parece.
Mesmo com policiamento na rodoviária praticamente diário, os guardadores de veículos conseguem se manter atuando nesta área, conforme o capitão.
Uma orientação de Alencastro é que a população não se intimide ou apoie os flanelinhas.
– Dentro do possível, não deem dinheiro para eles. Os flanelinhas estão ali porque estão ganhando. Alguém sustenta eles – alerta.
A BM traçou uma estratégia.
– O importante é que vamos incomodá-los. Assim como eles perturbam as pessoas, vamos perturbar os flanelinhas também – promete o capitão.
É isso aí, esses vagabundos só entendem a linguagem da violência, então a polícia tem que dar uma resposta tática na linguagem que essa ladroagem entende.
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