
Apesar dos esforços das entidades que visam promover o turismo e melhorar a imagem de Ciudad del Este como um todo, cruzar a Ponte da Amizade, de carro, continua a ser má ideia. A bola da vez é a agressividade de “flanelinhas” nas quadras próximas à fronteira.
Em matéria publicada em seu site, o Diário CDE trouxe, no último sábado (20), o flagrante de adolescentes que fazem “bicos” para donos de estacionamento ou tentam extorquir motoristas que, simplesmente, deixam o carro em alguma das poucas vagas na via pública.
No caso em questão, fotografado pelos cronistas, um dos jovens identificados com um colete de “guia” abordava, de forma violenta, os ocupantes de um veículo com placas de Virmond (PR), parado no engarrafamento para voltar ao Brasil, para exigir pagamento por supostos serviços prestados.
O motorista, segundo o adolescente, teria saído (de uma vaga pública) sem pagar pela “proteção” dada pelo flanelinha, que com a cumplicidade ou conivência da polícia local, fazia suas exigências sem ser “incomodado” pelos policiais que observavam à distância.
Ao perceber que estava sendo fotografado, porém, o jovem, que ameaçava quebrar o parabrisas com uma pedra ou chamar a polícia para “solucionar” o problema, sumiu em meio à aglomeração de carros e pessoas, deixando para trás a revolta dos turistas que, segundo disseram, não mais pretendem voltar.
Outra situação comum, relatada por motoristas que ficam presos, horas a fio, nos congestionamentos da Ruta Internacional, é o assédio dos chamados “limpa-vidros” que, mesmo sem autorização, “limpam” o parabrisas do veículo e exigem pagamento de não menos R$ 10,00 pelo “serviço”.
Tais situações, somadas às famosas “multas” fabricadas por inspetores da Polícia Municipal de Trânsito, levam o setor de turismo de Foz do Iguaçu a sugerir aos viajantes que evitem cruzar a fronteira com automóvel particular, fazendo a travessia a pé, de ônibus ou com serviço fretado.
Fonte: Portal Sopa Brasiguaia
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