
Em Porto Velho, muitos destes “guardadores de carros”, como também são conhecidos os flanelinhas, são moradores de rua e dependentes químicos, o que deixa a maioria da população com medo e receosa com a presença praticamente intimidadora destas pessoas pedido dinheiro em troca da guarda dos seus veículos, que nem sempre é realizada.
A palavra flanelinha já foi incorporada no cotidiano das pessoas, mas para grande maioria dos cidadãos, a atividade na realidade não se faz necessária. Os motoristas alegam também que o pagamento de taxas a estes “trabalhadores informais” é injusto já que o cidadão paga impostos urbanos para ter segurança e outros benefícios como por exemplo uma engenharia de trafego eficiente .
“A polícia militar é quem deveria zelar pelo patrimônio de cada pessoa, a fim de que, se cumpra não só os deveres da população de pagar em dia os seus impostos, mas também de receber os seus direitos de poderem ter o seu patrimônio resguardado”, reclamou a professora Ivana Santos, que se vê obrigada a pagar todos os dias para estacionar seu veículo no centro da cidade.
Os flanelinhas infestam o centro da cidade de Porto Velho. Durante o dia, no horário comercial, eles trabalhadores informais podem ser encontrados em vários pontos da capital. Um dos locais onde eles mais abordam os motoristas é o prédio empresarial da capital, na Rua Dom Pedro II entre as ruas José de Alencar e José Bonifácio, onde circulam centenas de pessoas por dia. Os bancos, o prédio central da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), e o Palácio Getúlio Vargas, também se tornam verdadeiros locais de pedágio facultativo-irregular.
FONTE: JORNAL RONDONIA DINAMICA
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