Alguns municipios tem tentado oficializar os flanelinhas. Essa postura reflete uma atitude comum da política brasileira em relação aos seus problemas. Ao invés de combatê-los, junta-se a eles, de modo que aquilo que é clandestino acaba se tornando público e oficial, ainda que seja flagrantemente acintoso à moralidade pública e ao sistema jurídico como um todo. Problemas que deveriam ser energicamente combatidos acabam sendo vergonhosamente institucionalizados.
Essa demagogia permeia até o ministério do trabalho, que vê a conduta como ocupação e até ensina a ser flanelinha.
Sobre isso veja a reportagem no jornal Diario do Grande ABC - clique aqui
Mas a própria reportagem esclarece:
"Tanto para as cidades que regulamentaram a profissão quanto para as que planejam legalizar o serviço, o ex-secretário nacional de Segurança Pública José Vicente da Silva Filho reserva críticas.
O especialista entende que a legalização da função é o "reconhecimento de uma irregularidade que constrange o cidadão no uso do espaço público", afirmou.
Segundo Silva Filho, que é coronel da reserva da Polícia Militar, "se um flanelinha exige pagamento ou impede um motorista de estacionar, já é um fato suficiente para que se registre boletim de ocorrência."
Mas qual é o espanto com o ministério do trabalho? Procure lá por "profissional do sexo" e você verá legalizada a prostituição.
ResponderExcluirIsto é Brasil...