quarta-feira, 19 de outubro de 2011

REPORTAGEM DO FANTASTICO: flanelinhas cobram R$150 por vaga no dia do show do Justin Bieber

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Segue trecho da matéria

"A equipe de reportagem do Fantástico encontrou todo tipo de oferta Brasil afora. Em Brasília, cobram mensalidade para deixar o carro na rua. “É R$15 por semana. Dá R$60 no mês”. Sem nenhuma garantia. “Com a chave é mais caro porque o risco é maior, se eu arranhar seu carro, bater eu tenho que me virar”, alerta outro guardador.


No Rio de Janeiro, o preço de uma vaga na rua dobra. “Por mês é 150. Você vem, eu tiro um carro todo dia e boto o seu, até você pegar confiança e deixar a chave a conhecer o movimento. Se bater a polícia tem que ter a nossa conversa de rua. A gente dá nosso cafezinho para eles e tudo fica bem. Com certeza”, revela um flanelinha.
Quando a noite cai em São Paulo, tem que pagar uma espécie de ‘adicional noturno’.
Fantástico: Tem vaga? Quanto que é?


Flanelinha: Para você?


Fantástico: Quero ver.


Flanelinha: Olha pela minha “filosomia” (fisionomia), quanto você daria pra mim?


Fantástico: R$2.


Flanelinha: R$50.


Fantástico: R$50?!






No dia do show do Justin Bieber, na semana passada, para parar perto do Morumbi tinha que botar a mão no bolso.

Fantástico: Quanto que é o estacionamento?


Flanelinha: Eu tenho uma vaga que está R$150.


Fantástico: Quanto?


Flanelinha: R$150.






O dono de um carro resolveu não pagar. "Ele queria R$150, eu dei R$30 e falei que daria o restante, R$70, algo assim, a hora que voltasse para o carro depois do show. A hora que eu cheguei, claro, eles já não estavam mais e o vidro estava quebrado".
Pior: a vaga que o flanelinha indicou era em local proibido. “Além de ter sido extorquido e roubado, ele recebe uma multa depois de um mês”, comentou o produtor do Fantástico.


“Para você achar uma vaga na rua é difícil, é uma loteria, acho que é pior que você ganhar na Mega Sena, porque, quando acha, tem Zona Azul ou flanelinha esperando para roubar seu dinheiro. Então, eu paro, normalmente, em estacionamento, o único lugar que eu acho seguro e acabo ficando”, lamenta o publicitário Luciano Varella. "

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