as polícias civil e militar vão expandir as operações para inibir o exercício ilegal de guardadores de carro, conhecidos popularmente como flanelinhas, nas ruas da capital. De acordo com o governador Geraldo Alckmin, policiais não vão mais atuar somente em dias de jogos de futebol e ao redor dos estádios onde ocorrem as partidas. A intenção da segunda fase da Operação Flanelinha é garantir que os guardadores de veículos não obriguem mais frequentadores de parques da cidade, além de eventos culturais, como peças de teatro e shows, a pagar para estacionar em vagas da rua.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), 516 pessoas foram detidas nas 21 operações do DPPC (Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania) e 11 ações da Polícia Militar. Do total de detidos, 194 tinham antecedentes criminais, sendo 58 por roubo, 43 por furto, 13 por tráfico de drogas, dez por homicídio, dez por receptação e 60 por outros crimes. Ao chegar na delegacia, os flanelinhas têm a ficha de antecedentes criminais verificada e todos que não são procurados pela justiça assinam um TC (Termo Circunstanciado) e são liberados.
Para o secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, o fato de os flanelinhas serem liberados não passa a sensação de impunidade. “Aqueles que têm antecedentes criminais e estão foragidos são recambiados ao sistema penitenciário. Para os demais é lavrado um termo circunstanciado porque esse é um crime de menor potencial ofensivo, é uma contravenção penal, punida com três meses a um ano (de detenção) e nós encaminhamos ao poder judiciário”, diz o secretário. “Mas essa forma constante de conduzi-los até a delegacia vai desestimulando essa atividade.”
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