quinta-feira, 26 de julho de 2012

Mais de 400 flanelinhas são detidos desde maio em São Paulo

Uma operação especial da polícia realizada desde maio deste ano já prendeu, na capital de São Paulo, 442 pessoas que cobravam irregularmente pelo estacionamento de carros nas ruas da cidade. Apesar da presença da polícia, o trabalho ilegal dos chamados flanelinhas e guardadores de carros parece estar longe do fim.

A cobrança irregular pelo estacionamento nas ruas de São Paulo não configura crime. Caracteriza contravenção, mas os detidos pela atividade não ficam presos. Um flanelinha detido na quinta-feira (19) junto com outros 17 na região do Mercado Central já estava novamente nas ruas nesta sexta-feira (20). Outros quatro flanelinhas presos nesta sexta perto do Mercadão Municipal foram autuados por exercício ilegal da profissão de guardador de carros e já foram liberados.


A reportagem do SPTV flagrou flanelinhas abordando tranquilamente os motoristas na Rua Campo Verde, região da Faria Lima, também nesta sexta. Até a folha da Zona Azul custava mais caro: R$ 5 por uma hora, enquanto o preço oficial é de R$ 3. Na Rua Benedito Chaves também só parava quem pagava o que o flanelinha pedia. A cobrança irregular ocorria diante de agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Eles disseram à equipe de reportagem do SPTV que a fiscalização deve ser feita pela Polícia Militar e que o serviço precisa ser acionado pela população.

Em nota, no entanto, a CET informou que ao verem os flanelinhas agindo os agentes devem sim informar o problema à polícia. Os flanelinhas costumam atuar onde há muitos carros e poucas vagas para estacionar. Na Vila Madalena, a reportagem do SPTV flagrou guardadores cobrando pelo estacionamento nas ruas. “A população não tem obrigação nenhuma de pagar. A lei não exige isso. A lei permite a existência da profissão do guardador de veículo desde que a pessoa se regularize junto ao Ministério do Trabalho. A população que não quiser que ninguém cuide do seu carro não está obrigada a pagar nada”, diz o delegado Fernando Schmidt.

fonte> G1

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