quinta-feira, 30 de maio de 2013

Em Salvador, aprovado projeto que prevê prisão de 'flanelinha'

Foi aprovado no dia 24 de abril, na Câmara de Salvador, o projeto de lei que proíbe as atividades dos flanelinhas em Salvador.

O projeto de lei 38/12, de autoria do vereador Paulo Câmara (PSDB), presidente da casa, determina que os guardadores de veículos flagrados em atividade devem ser enquadrados no artigo 47 da Lei de Contravenções Penais, que prevê de 15 dias a três meses de prisão.

O projeto ainda terá que ser sancionado pelo prefeito ACM Neto (DEM).

De acordo com a proposição, apenas o poder público poderá explorar comercialmente o estacionamento de veículos em áreas públicas. "Eles privatizam as vias públicas e causam insegurança ao cidadão, através de uma aproximação provocativa e muitas vezes até violenta", justificou Câmara, que não teme a repercussão negativa.

"O projeto prevê uma parceria com a Secretaria de Ação Social, que identificará quem de fato faz desse trabalho o seu sustento e o encaminhará para outra atividade", diz.

"O que não se pode permitir é que o motorista continue refém de quem o quer extorquir em todas as partes da cidade", afirma. "Agora, ele terá a quem recorrer", afirma. "A guarda municipal tratará da remoção de quem exerce essa atividade ilegalmente e a encaminhará às autoridades policiais", explica.

FONTE PORTAL A TARDE/ UOL

Aprovado pelos vereadores o projeto que proíbe a ação dos flanelinhas em Porto Seguro

Foi aprovado, em 2ª votação, o Projeto de Lei nº 013/2013, de autoria do Vereador Evaí Fonsêca, que proíbe a ação dos guardadores de veículos – “flanelinhas” – em Porto Seguro.

O Projeto foi bem discutido, em reunião com os vereadores antes da 2ª votação, quando todos também puderam contar com a presença da secretária Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social, Sra. Shika Oliveira Martins Anamiodi e da Dra. Eduarda Brito, assessora jurídica. Após sancionado o projeto, a Prefeitura irá encaminhar um projeto de lei regulamentando a profissão dos “flanelinhas” e o trânsito de Porto Seguro.

Conforme a reunião com as secretarias, serão selecionadas todos os flanelinhas que estiverem aptos a trabalhar no município. As que necessitarem de ajuda, a Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social fará um acompanhamento para dar-lhes as condições necessárias através de centros de recuperação e acompanhamento até seus destinos de origem. Os mesmos acertos foram feitos com o secretário de Trânsito e Serviços Públicos,  Jailson Ferreira da Silva, que se propôs a contribuir com todo amparo para a organização dessa mudança no trânsito e regulamentação da nova lei.

O Projeto de Lei nº 013/2013 (art. 3º, inciso 1º) assegura: “Poderá a Superintendência de Trânsito proceder na remoção daqueles que explorem indevidamente a atividade prevista na presente Lei, podendo inclusive encaminhá-los à autoridade policial para instauração do inquérito policial ou lavratura do termo circunstanciado.”

É grande o número de reclamações das abordagens e ameaças feitas por estes guardadores. O fato traz insegurança à população, pelo comportamento alterado de alguns deles. “E a partir do momento que a Prefeitura regulamentar e der condições àquelas pessoas de trabalharem pelo município vai ser muito bom para todos nós pelo fato de termos segurança nas ruas de Porto Seguro”, declarou o Vereador Evaí, que ainda lembra que muitas pessoas vêm de outras cidades na alta temporada para fazerem também este trabalho de “flanelinhas”.

Segundo pesquisas feitas pelo Vereador Fonsêca em várias cidades importantes do Brasil a lei que coíbe a ação dos flanelinhas já está em vigor, em outras já se estuda regulamentação semelhante, o que está acontecendo não só em capitais como cidades do interior.

FONTE JORNAL TOPA TUDO

Justiça proíbe ação de flanelinhas nas ruas de Ribeirão Preto

A Justiça proibiu a ação de flanelinhas em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) e incumbiu a prefeitura e o governo do Estado de coibir as atividades dos guardadores de carros na cidade.

Segundo a decisão, Estado e município devem ser multados em R$ 1.000 para cada flanelinha flagrado em ação.

A sentença foi dada pela juíza da 1ª Vara da Fazenda de Ribeirão, Ruth Menegatti, no dia 3 de abril.

A magistrada acatou os argumentos apresentados pelo Ministério Público em uma ação de 2011 --as investigações são feitas desde 2010.

Segundo o promotor Carlos Cezar Barbosa, autor da ação, a maior parte das reclamações feitas ao Ministério Público dizia respeito a cobranças abusivas por parte de flanelinhas, que pediriam até R$ 30 para "olhar" veículos em noites de eventos.

O promotor disse ainda que um projeto de lei para regulamentar a atividade dos guardadores de carros foi proposto à Prefeitura de Ribeirão Preto. Segundo ele, a administração não aceitou a ideia por considerar a atividade "irregular".

"Diante da negativa [da prefeitura], coube uma ação civil pública para tentar coibir a ação dos flanelinhas. Uma decisão como esta tem um efeito pedagógico porque obriga o município a tomar uma atitude sobre a situação", afirmou Barbosa.


Em nota enviada pela assessoria, a prefeitura informou que ainda não foi notificada da sentença, que será analisada pelo setor jurídico.

Também por meio de sua assessoria, o governo paulista informou que não foi notificado da sentença, mas disse que já adota medidas para coibir a ação de flanelinhas no Estado --com a PM.

O promotor afirmou que o cidadão que presenciar a ação de flanelinhas deverá acionar a Polícia Militar e lavrar um boletim de ocorrência. O BO permitirá a ação do Ministério Público e a aplicação de sanções à prefeitura e ao governo do Estado.

O presidente do Sindicato dos Guardadores de Veículos de Ribeirão Preto, Álvaro Fortunato, disse que os 16 flanelinhas associados à sua entidade estão regulamentados e que não poderão ser retirados de atividade.

"Nossos guardadores têm até carteira assinada. Seria a mesma coisa que proibir um repórter de trabalhar", disse.

A Promotoria não soube informar quantos flanelinhas, regulamentados ou não, existem em Ribeirão Preto.

FONTE FOLHA DE SAO PAULO

domingo, 19 de maio de 2013

Em Salvador, Vereadores aprovam projeto de lei que proíbe ação de flanelinhas



Um projeto de lei aprovado nesta no dia 24 de abril na Câmara de Vereadores proíbe que pessoas não licenciadas cobrem para guardar veículos na rua. Segundo a proposição, que será agora encaminhada para sanção do prefeito ACM Neto (DEM), apenas as áreas de Zona Azul, geridas pela Transalvador e pela Sindicato de Guardadores de Veículos da Bahia (Sindguarda), poderão ser exploradas comercialmente.

Os flanelinhas flagrados em atividade devem ser enquadrados no artigo 47 da Lei de Contravenções Penais, que prevê prisão simples (de 15 dias a três meses) ou multa.

Na opinião do vereador Paulo Câmara (PSDB), presidente da Casa e autor do projeto de lei, a maioria dos flanelinhas trabalha mediante extorsão, ameaças, agressões verbais e danos aos veículos.

“Eles ficam se sentindo os donos das ruas”, diz. Segundo o vereador, o trabalho de coibir a atuação ficará a cargo da Secretaria Municipal da Ordem Pública (Semop). “A responsabilidade seria da Guarda Municipal”, afirma.

O vereador propõe a identificação dos bolsões de atuação dos cerca de 2 mil flanelinhas, segundo estimativa  do Sindguarda. “Tem que inserir eles legalmente no mercado de trabalho. Muitos guardadores já foram flanelinhas. Tem que regularizá-los”, avalia o presidente do Sindiguarda, Melquisedeque de Souza.

A titular da Semop, Rosemma Maluf, alerta: “O efetivo é insuficiente para fazer toda a demanda que a cidade precisa”, diz. Hoje, há 1.303 guardas municipais. “Se for  determinação do prefeito (caso seja sancionado), teria que ter aumento do efetivo”, diz.

fONTE CORREIO 24H

PM prende flanelinha que esfaqueou universitário que se negou a pagar



O flanelinha suspeito de matar o universitário Renan Ardito Rosa, 22 anos, foi preso na noite desta segunda-feira. O crime ocorreu no sábado, na saída de uma festa organizada por alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, realizada na quadra da escola de samba Rosas de Ouro, na zona norte de São Paulo.

Segundo o sargento da Polícia Militar (PM), do Nascimento, Cristiano José da Conceição, 27 anos, foi preso na escadaria do apartamento onde mora junto com sua família, na rua Euclides Machado, no bairro do Limão, zona norte, próximo à escola de samba onde ocorreu o crime. Os policiais chegaram ao local depois de uma denúncia anônima.

Segundo o sargento, que participou da ação junto com homens da 2ª Companhia do 9º Batalhão de PM, ao ser abordado pelos policiais, Cristiano confessou o crime.

De acordo com o sargento, ele alega que discutiu duas vezes com a vítima e seus amigos, na área onde estavam estacionados os carros. Em uma terceira discussão, ele teria se sentido ameaçado e golpeado Renan com uma faca de serra.

O estudante de psicologia recebeu duas facadas, uma abaixo da axila esquerda e outra na região do tórax. A vítima chegou a ser encaminhada para o Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Após o crime, o suspeito diz que jogou a faca próximo à quadra da escola de samba. Do Nascimento afirmou que a PM fará buscas para tentar localizar a arma usada no crime. Cristiano foi encaminhado para o 40º Distrito Policial (Vila Santa Maria), onde o caso é apurado.

fonte TERRA

Para o Supremo, trabalho de flanelinha não é contravenção




O trabalho informal como flanelinha não é uma contravenção, concluiu o Supremo Tribunal Federal (STF) em março deste ano. A discussão surgiu depois que o Ministério Público de Minas Gerais denunciou três flanelinhas por exercício ilegal da profissão já que, por uma lei de 1975, guardadores e lavadores de carro autônomos precisam de um registro na delegacia regional do trabalho.

O ministro Ricardo Lewandowski acolheu pedido da Defensoria Pública de Minas Gerais para encerrar o processo movido contra os réus, pois sua conduta não traria prejuízo à sociedade e era insignificante, do ponto de vista jurídico. "Trata-se de conduta minimamente ofensiva (…) no caso dos 'flanelinhas', a falta de registro no órgão competente não atinge de forma significativa o bem jurídico penalmente protegido", afirmou o ministro Lewandowski.

Para se regularizarem, os flanelinhas precisam levar a uma delegacia regional do trabalho documentos pessoais, comprovante de residência, negativa de antecedentes criminais e atestado de obrigações militares e eleitorais. No Brasil, existem 10.513 registros de guardadores e lavadores autônomos. Desse total, todo o Estado de São Paulo tem apenas 472 cadastros.

Ainda assim, de acordo com especialistas criminais, os flanelinhas não podem exigir dinheiro dos motoristas para estacionar o carro na rua - o pagamento é apenas uma liberalidade. "Você tem o crime de extorsão mediante violência ou ameaça. Se a solicitação de um valor é feita pelo flanelinha mediante violência física ou ameaça, ou se a vítima se sente ameaçada, há crime", explica o advogado Fernando José da Costa, doutor em direito penal pela Universidade de São Paulo (USP).

O Tribunal de Justiça de São Paulo já condenou 4 flanelinhas por extorsão de motoristas. Mesmo assim, em dezembro, a 30ª Câmara de Direito Privado negou um pedido de indenização por danos morais e materiais de uma dona de um veículo furtado depois de ele ter sido deixado aos cuidados de um guardador. O homem cobrava entre R$ 5 e R$ 10 para estacionar o carro fora da Zona Azul e burlar a fiscalização.

fonte ESTADAO

terça-feira, 16 de abril de 2013

PM faz operação em Cuiabá e orienta motoristas a não pagar 'flanelinhas'


Diante do número dos chamados 'flanelinhas' nas ruas de Cuiabá, a Polícia Militar realizou neste final de semana uma operação para tentar impedir esse tipo de cobrança abusiva para guardar os carros. No total, 25 flanelinhas foram detidos no bairro Jardim das Américas e no Centro da capital, sendo que 80% deles tinham passagens por crimes como roubos e furtos. Apesar da operação, menos de 24 horas depois todos eles já voltaram às ruas.

De acordo com a polícia, a atuação dos flanelinhas é irregular porque eles não podem cobrar pelo uso de um espaço que é público. Além disso, a atuação deles pode ser considerada criminosa se houver qualquer tipo de ameaça ao motorista. No entanto, para que isso aconteça, a população precisa denunciar.

O major da PM, André Avelino Figueiredo Neto, afirmou que a maior dificuldade do combate a essa atuação ilegal é a falta de denúncia. Ele pontuou que dificilmente o motorista ameaçado se dispõe a companhar o policial até a delegacia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência contra o 'flanelinha'. “Há várias situações em que somos acionados e no deslocamento para a delegacia as pessoas desistem da denúncia. Então, nesses casos de ação de flanelinha, distorção ou ameaça necessita-se da vítima para fazer a representação criminal”, disse.

Ainda de acordo com o major, a orientação é para que os motoristas não paguem os flanelinhas. “Não alimente essa prática pagando ou dando qualquer tipo de alimento para essas pessoas porque fortalece esse tipo de mercado clandestino nas nossas ruas”, aconselhou.

O aposentado José Amaral é contra a atuação da atividade e disse já ter sido vítima de um flanelinha porque se recusou a pagar pelo serviço. Quando voltou encontrou o carro todo riscado. Agora, para evitar episódios como esse, ele prefere pagar. “Tem uns que se você oferece alguns centavos ele recusa, diz que quer mais. Outros acham que as pessoas tem que pagar de R$ 1 e, caso você não tenha, acham ruim”, relatou.

Já o professor Rogério Grotti não paga, mas tem medo de ter o carro danificado. “Eu acho isso uma tremenda falta de consideração com quem paga os impostos. Nós pagamos imposto para comprar o carro, fazer a manutenção, colocá-lo para circular. Então, ter que pagar flanelinhas não é uma coisa legal”, ressaltou.

G1

Recifenses reclamam da ameaça de 'flanelinhas' para estacionar


Além dos engarrafamentos diários na cidade, os motoristas do Recife precisam enfrentar outro problema quando finalmente encontram um lugar para estacionar. Os flanelinhas, pessoas que pedem dinheiro para guardar o carro, podem cobrar um preço muito alto e até mesmo ameaçar os donos dos veículos. As consequências podem ser arranhões, vidros quebrados e até objetos roubados de dentro do carro. Com medo destes transtornos, muitos motoristas acabam pagando.

Algumas ruas da cidade são sinalizadas pela Prefeitura como 'Zona Azul'. Nestes locais, o motorista paga R$ 1 por folha do talão de cobrança e tem direito a até duas horas de permanência entre as 8h e as 18h dos dias úteis. De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), são cerca de 2.800 vagas distribuídas pelos bairros de São José, Santo Antônio, Boa Vista e Recife Antigo. Depois das 18h, no entanto, não é obrigatório o uso do cartão e a ação dos flanelinhas fica mais intensa, com cobrança ilegal de taxa de estacionamento.

“Me pediram logo adiantados R$ 5 para eu parar o carro. Já estou acostumado com isso, a gente sabe que é assim mesmo”, afirma o empresário Ângelo Botelho, ao tentar estacionar seu veículo nas proximidades do Teatro de Santa Isabel, no bairro de Santo Antônio, durante a noite. Mesmo com a presença de agentes da CTTU, os flanelinhas não se inibem e continuam cobrando dos motoristas. “Quem é que vai fazer alguma coisa? Não vi um carro da polícia aqui até agora”, completa Ângelo.

O publicitário Ricardo Maciel já foi vítima e teve o carro arranhado quando se recusou a pagar. "Eu passei direto, não falei nada e eles riscaram o carro. A Zona Azul aqui é só até as 18h, a gente devia poder estacionar o carro e ir para o teatro tranquilo. Quando a gente volta não tem mais ninguém, eles só estão lá na hora de cobrar", afirma o motorista.

Também durante a noite, a analista de exportação Renata Félix tentou estacionar sua motocicleta em uma vaga regular e foi reprimida pelos flanelinhas. “Eles queriam que eu saísse da vaga e colocasse em cima da calçada, o que é proibido. Eles queriam colocar outro carro no lugar pra ter vantagem e ganhar dinheiro, já que eles sabem que de moto ninguém paga”, afirma a motociclista.

De acordo com a CTTU, a companhia não é responsável por esse tipo de fiscalização, o que seria responsabilidade da polícia. Em nota oficial, no entanto, o 16º Batalhão da Polícia Militar afirma que a fiscalização é função da Prefeitura e que, quando solicitados pelos motoristas e há ato infracional comprovado, os agentes levam suspeitos à delegacia para procedimentos de praxe.

Extorsão
Segundo a delegada civil Patrícia Domingos, alguns atos dos flanelinhas podem sim se enquadrar no crime de extorsão. “Existe realmente um tipo previsto no código penal sobre essa questão quando eles exigem alguma quantia pra guardar o carro. Quando há exigência, constrangimento, quando a pessoa se sente obrigada a pagar valor pra não ter o carro danificado ou ser agredida, estamos falando de crime de extorsão, punido com pena de reclusão de 4 a 10 anos”, afirma a delegada. Em alguns casos, a ameaça velada, quando se deixa implícito que alguém pode arranhar o carro do cidadão caso não haja pagamento, também pode ser considerada extorsão.

Ela destaca também o fato de a rua ser pública, como no caso da motociclista Renata Félix, que foi reprimida ao parar a moto no local correto. “Qualquer forma de intimidação que constranja o cidadão a pagar um valor pra estacionar em locar que é público configura realmente crime de extorsão e a Polícia Civil atua nesses casos de forma repressiva, sendo acionada através da PM ou do próprio cidadão”, completa a delegada.

Caso o cidadão se sinta ameaçado ou constrangido, ele deve procurar a delegacia ou policiamento mais próximo e denunciar. Ele pode acionar o Disque-Denúncia pelo número 3421.9595 ou ligar para o 190. A Polícia Militar também deixa os números 3181.1790, 3181.1791 e 3181.1780 à disposição para sugestões, denúncias e reclamações.

G1

Flanelinha é preso novamente por extorsão em bairro nobre de Vitória





O flanelinha que havia sido preso e liberado na última terça-feira (9), foi preso novamente na tarde desta sexta-feira (12), após ameaçar uma mulher, no bairro Praia do Canto, em Vitória. Segundo a polícia, o homem de 31 anos é suspeito de ameaçar motoristas da região para conseguir dinheiro e teria praticado o crime nesta tarde. Ele negou o ocorrido. O flanelinha foi levado para o Centro de Triagem de Viana e vai ser indiciado pelo crime de extorsão.

Ele havia sido preso na última terça-feira (9) devido a reclamações na internet que ajudaram a polícia a identificá-lo. Segundo a polícia, ele era conhecido na região e fazia ameaças para conseguir dinheiro dos motoristas. Vítimas disseram que o rapaz chegou a jogar uma pedra em um carro. Como ele não foi preso em flagrante, acabou solto no mesmo dia.

O suspeito, José Raimundo de Souza, negou que tenha feitos as ameaças. “Trabalho há cinco anos ali, respeitei sempre todo mundo. Todos da rua gostam de mim, apóiam o meu serviço. Isso que eles estão fazendo contra mim é uma injúria”, disse.

Mas, o delegado não tem dúvidas que o flanelinha cometia as extorsões. "Esse indíviduo teve a ousadia de, novamente, agora a tarde, ameaçar mais uma pessoa na Rua Afonso Cláudio. Ele ameaça, constrange, pede dinheiro na rua pública e isso não é permitido por lei. Ele já foi detido por roubo,  já foi advertido e agora está preso. Prisão preventiva para ele", explicou o delegado João Batista Calmon.

Se condenado, José Raimundo de Souza pode pegar de 4 a 10 anos de prisão.

G1

Flanelinha é preso roubando rádio de carro


Um flanelinha de 19 anos foi pego em flagrante, na madrugada de hoje, ao tentar roubar um CD Player de um Astra verde que supostamente tomava conta, na rua dos Vianas, altura do número 3.750, no bairro Industrial, em São Bernardo.

Ao ser visto dentro do veículo pelos policiais, o flanelinha alegou que o Astra pertencia a um familiar  e que havia tirado o som para evitar que o aparelho fosse roubado. Mas, ao entrar em contato com o proprietário do carro, os policias descobriram que o automóvel havia apresentado problemas mecânicos e por isso estava parado na rua. O flanelinha disse que tomaria conta do veículo por R$ 10 até que o proprietário voltasse com um guincho.

Ao fazer uma busca no entorno do local, os policiais encontraram o CD Player e uma corneta (autofalante) escondidos atrás de uma coluna. O flanelinha, então, confessou a tentativa de roubo.

O caso foi registrado no 1º DP (Centro) de São Bernardo. O flanelinha foi encaminhado ao CDP (Centro de Detenção Provisória) da cidade. Os objetos apreendidos, avaliados em R$ 370, foram devolvidos ao proprietário do veículo.

fonte DABC

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Flanelinha cobra R$ 12 por 2 horas de Zona Azul no Mercadão em SP


Quem circula de carro pela região do Mercado Municipal de São Paulo, no Centro, encontra dificuldades para estacionar. Os bolsões não dão conta da grande quantidade de veículos e o motorista que busca vagas nas ruas da região se depara com flanelinhas. Reportagem do SPTV deste sábado (16) mostrou a ação dos guardadores no Mercadão.

O cartão de Zona Sul, que custa R$ 3 por hora nos comércios credenciados e nos postos da CET, sai por outro valor na mão dos flanelinhas. Um motorista ouvido pela reportagem afirma que pagou R$ 12 por duas horas de Zona Azul comprada com guardadores.

A venda de bilhetes de Zona Azul por flanelinhas é proibida, mas eles agem livremente, sem se preocupar com a presença de policiais militares. Até mesmo dentro do bolsão de estacionamento da Praça São Vito, implantado pela Prefeitura de São Paulo em setembro de 2012. Mesmo com um posto de venda de cartões da CET, muito motorista acaba comprando o bilhete das mãos dos flanelinhas.

Em 2012, depois de muitas denúncias do SPTV, a polícia paulista fez grandes operações de combate aos guardadores de carro - mais de 800 flanelinhas foram detidos em 86 blitzes. Entretanto, no final do ano, houve troca de comando da Polícia Civil e o assunto foi esquecido. O governo paulista garantiu que as operações voltarão a ser realizadas.

G1

PM de Rio Claro realizou operação com vistas a "flanelinhas" no carnaval e dá dicas a população


O Trigésimo Sétimo Batalhão de Policia Militar do Interior alerta quanto à exploração das vagas de estacionamento em vias públicas efetuado pelos flanelinhas, sendo que o mal anunciado pelo flanelinha é grave por atingir ao patrimônio, à liberdade individual e/ou à integridade física do motorista.

Assim sendo, não é imprescindível o flanelinha anunciar de forma clara que o não pagamento da cobrança estará sujeito a retaliações. Para configuração da extorsão, bastarão as costumeiras observações por eles proferidas, tais como: "não me responsabilizo se alguma coisa acontecer com seu carro".

A Polícia Militar no período Carnavalesco, em conjunto com a Prefeitura Municipal, esteve cadastrando todos os "flanelinhas" que estiverem guardando veículos em via pública.

Todos serão identificados, colhidos os endereços de seus domicílios, verificado seus antecedentes criminais, o local onde estarão exercendo a função de flanelinha, fotografados, e se houver algum delito como furto ou roubo de veículos ou no interior de veículos, os mesmos serão convidados a comparecerem no Plantão Policial para servirem como testemunha de informações úteis para a elucidação do delito na área aonde estavam atuando.

Segue dicas de Prevenção Primária para não ser uma vítima em potencial, quando estacionar o veículo:
1.Estacione seu veículo em garagens ou estacionamentos credenciados, mesmo que por pequenos instantes, evite deixá-lo na rua;
2.Caso seu veículo não possua trancas ou dispositivos de segurança, a retirada do cabo da bobina pode evitar o furto;
3.Ao descer, certifique-se de que todas as portas estão efetivamente trancadas e não deixe vidros entreabertos;
4.Jamais confie as chaves de seu carro aos chamados Tomadores de Conta, flanelinhas ou a eventuais lavadores de automóveis, ainda que os conheça de vista. Há quadrilhas que se utilizam dessas pessoas para obterem cópias das chaves, que depois servirão para furtar seu veículo;
5.Não deixe roupas, caixas, sacolas, bolsas e outros objetos nos bancos de seu veículo. Guarde qualquer tipo de bagagem no porta-mala. Não deixe também bolsas, carteiras, documentos pessoais e do veículo;

'Flanelinhas' são presos após ameaçarem motorista em Guarujá, SP


Dois homens que trabalham como guardadores de carros foram presos após ameaçarem um homem que se recusou a pagar pelo serviço da dupla em Guarujá, no litoral de São Paulo. A vítima teve problemas com os suspeitos em ocasiões diferentes, pelo mesmo motivo, por vaga de estacionamento.O episódio aconteceu em janeiro, mas só foi divulgado para a imprensa nesta segunda-feira (4).

A primeira vez que a vítima teve problemas com a dupla foi quando prestava serviço de manutenção nas duchas da praia de Pernambuco, e quando voltou para seu carro e se deparou com o veículo trancado com o cadeado. Dias depois a vítima voltou para outra manutenção, quando foi abordado novamente pelos guardadores de carro, que exigiram dinheiro para que ele pudesse sair com o carro.

A vítima havia parado seu veículo no começo do ano em uma vaga em frente ao Corpo de Bombeiros. Ao sair foi abordado por um homem chamado “Bahia”, que estava acompanhado por outro homem, dizendo que ele não poderia estacionar no local. A vítima disse que prestava serviço de manutenção das duchas da praia e saiu. Quando voltou, cerca de meia hora depois viu que seu veículo estava preso por corrente e cadeado que estavam fixados na via pública. O condutor do veículo procurou pela pessoa que havido dito para não estacionar no local, e disse que não tinha as chaves. Após meia hora a vítima conseguiu tirar seu carro depois de outro veículo ter saído, dando espaço para retirá-lo.

No dia 31 de janeiro a vítima voltou a fazer manutenção na praia, e estacionou em um local diferente. Duas horas depois o homem voltou ao carro, quando foi abordado por dois homens que lhe exigiam dinheiro por terem tomado conta de seu veículo. Ao dizer que não pagaria por não ter dinheiro, e por seu carro já ter serviço de vigilância, os homens ameaçaram a vítima dizendo que sabiam quanto ele ganhava e, que só o deixariam ir se pagasse. Segundo a vítima, os homens inclusive citaram o nome de algumas pessoas de sua família.

Os homens avançaram sobre a vítima, mas foram afastados por uma pessoa que passava e viu a discussão. Quando chegou em casa o homem recebeu uma ligação da Polícia Civil pedindo para que fosse identificar dois suspeitos. Ao ver os indivíduos o homem reconheceu-os, sendo que um deles estava com “Bahia” no final do ano passado. Os dois foram autuados por crime de extorsão.

Mesmo com a prisão, a vítima teme por retaliação, uma vez que presta serviços na praia e por ter recebido ameaças específicas de um dos suspeitos. A polícia pede para quem se sentir ameaçado por “flanelinhas” procure por um policial para que sejam tomadas providências.

G1

Flanelinhas atuam no Ibirapuera; motoristas são multados


Funcionários da Guarda Civil tentavam orientar os motoristas a observar a regulamentação. Eles informaram que a responsabilidade por autuar os flanelinhas é da Polícia Militar e da Polícia Civil. O estacionamento disponível no Ginásio do Ibirapuera é privado e tem cerca de 400 vagas disponíveis ao público por R$ 30 a diária, e todas estavam lotadas no início desta tarde.
A reportagem entrou em contato com o segundo batalhão de choque da Polícia Militar, sediado no Portão 9 do Ibirapuera, que explicou ser responsável pela segurança do evento do lado interior do Ibirapuera. No lado de fora do Conjunto Desportivo Vaz Guimarães, a responsabilidade é do 12º Batalhão. Se solicitado pelo cidadão, os oficiais podem atuar, mas seriam necessárias materialidade e vítima tanto no caso dos flanelinhas quanto no caso dos cambistas. Os oficiais justificam que, em muitos casos, o espectador tem interesse em assistir ao evento e, portanto, não se encaminharia ao distrito policial para dar andamento à ocorrência.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Em Sorocaba, flanelinhas danificam veículos em frente de boate


Um homem teve o carro danificado por um grupo de flanelinhas em frente a uma boate que fica na avenida Juscelino Kubitschek, no Jardim Panorama, na noite de anteontem, em Rio Preto.

O agente de viagens V.A.D.R de 22 anos, chegou ao local por volta das 22h30.  Ele deixou o carro a aproximadamente  100 metros da entrada da boate, quando foi abordado por um dos cinco flanelinhas que estavam no local.

O homem exigiu que o dono do veículo pagasse R$ 10 para deixar o carro naquele local. A vítima disse que não teria o dinheiro, apenas cartão, mas que iria tentar encontrar algum amigo dentro da boate para pedir dinheiro emprestado.

O flanelinha ameaçou a vítima dizendo que era a segurança do carro dele que estava em jogo.

“Fiquei com muito medo. Logo depois que entrei na boate resolvi voltar. Meu carro já estava todo riscado. Liguei imediatamente para a polícia e acionei os seguranças que estavam dentro da boate”, disse a vítima.

Quanto a policia chegou ao local, o grupo formado por quatro homens, sendo um idoso, e uma mulher, se esconderam dentro de uma caminhonete S-10 e em um  Gol.

A vítima disse que foi até os carros e apontou para a policia quem tinha feito a ameaça. Um dos dois policiais que atenderam a ocorrência disse que queria conversar com o suspeito em particular e levou o homem para um canto.

Aproximadamente três minutos depois o homem entrou novamente em um dos carros e todos foram embora.

A polícia disse à vítima que ela deveria procurar um plantão policial para fazer um boletim de ocorrência.

Cinco minutos depois que a polícia foi embora, segundo a vítima, o grupo retornou ao local.

No dia seguinte V. fez o boletim de ocorrência e o veículo danificado passou por perícia.    

“Não vou deixar de frequentar a boate por conta desse transtorno. Eles me deram todo o apoio necessário. Dois seguranças me acompanharam até resolver toda a situação.  Só espero que a polícia passe a fazer ronda no local para que mais ninguém passe por esse transtorno”.

O BOM DIA entrou em contato ontem com a Polícia Militar questionando porquê os militares que atenderam a ocorrência não tomaram providências contra os flanelinhas. A Polícia Militar não respondeu o questionamento até o fechamento desta edição.

Fonte Rede Bom Dia/ Portal Terra

Lei contra flanelinhas é desrespeitada em Ponta Grossa


Desde outubro do ano passado, Ponta Grossa conta com uma Lei Municipal que proíbe a atividade de “flanelinha”. No entanto, nenhuma atitude parece ter sido tomada a esse respeito deste então. Ainda no ano passado, o Jornal da Manhã flagrou a ação de pessoas que ficam no centro da cidade, e em locais de estacionamento de veículos, pedindo dinheiro para “cuidar” dos automóveis estacionados em vias públicas, muitas delas administradas pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT).

Em 2012, o então presidente da AMTT, Edimir José de Paula, declarou que a Guarda Municipal trabalharia para coibir as ações dos flanelinhas na cidade. Mas nenhuma medida mais efetiva foi tomada após a aprovação da lei.

Na ocasião em que foi aprovada, na Câmara, os contornos do projeto foram debatidos por entidades do município e sua elaboração contou com o participação do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PG), da Associação Comercial, Industrial e Empresarial (Acipg) e da Polícia Militar. Pela proposta, a Guarda Municipal poderá remover os ‘flanelinhas’, encaminhando para Polícia Militar ou Civil. A proposta é uma adaptação de lei em vigor no município de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre.Uma das justificativas para a aprovação da lei está no fato de que já existe o Estacionamento Regulamentado (EstaR), pelo qual o motorista deve pagar para estacionar o automóvel. Os flanelinhas obrigam o motorista a pagar duas vezes pela vaga.

Secretaria e AMTT divergem sobre responsabilidades

O presidente da AMTT, Eduardo Kalinoski, através de sua secretária, informou que a responsabilidade sobre esse tipo de fiscalização deve ficar a cargo da Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública. O secretário da referida pasta, Ary Lovato, se mostrou surpreso com a informação. “Na realidade, eu tenho que conversar com ele [Kalinoski] a respeito disso, porque eu tenho outra interpretação. Acho que, como se trata de estacionamentos, a responsabilidade é da Autarquia. Mas, nós vamos conversar sobre o assunto, porque houve desmembramento de funções entre as secretarias, e o diálogo com o Kalinoski tem sido tranquilo”, disse.

Fonte: Jornal da Manhã

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Em São Paulo mais de 750 flanelinhas já foram detidos esse anos e pedidos de registro disparam


A polícia está bem em cima", diz Marinaldo Oliveira da Silva, presidente do Sindiglaasp (sindicato dos guardadores de carro de São Paulo), sobre a disparada dos pedidos de registro profissional dos flanelinhas no Ministério do Trabalho. Enquanto em 2011 a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo registrou apenas nove pessoas, neste ano o número já passou de 250.

No Estado, são cerca de mil pessoas registradas, das quais estima-se que 70% atuem na capital. Para obter o registro, é necessário apresentar diversos documentos, entre eles comprovante de residência e certidão negativa de antecedentes criminais.Desde maio, a polícia intensificou a fiscalização, detendo flanelinhas sem registro. Até o momento, 760 foram presos por exercício ilegal da profissão e aguardam a conclusão dos processos em liberdade. Desse total, 49% têm antecedentes criminais.


Segundo o delegado titular da unidade de inteligência da Delegacia de Proteção à Cidadania, Fernando Shimidt, o foco das mais de 85 operações são pontos como o Mercado Municipal, a avenida Faria Lima e os estádios Pacaembu, Canindé e Morumbi.

Apenas nos shows da cantora Madonna, nos últimos dias 4 e 5, no Morumbi, foram presos 44 flanelinhas, entre eles 16 com passagem pela polícia. Em grandes eventos no estádio, é preciso desembolsar até R$ 100 para parar o carro na rua.

A profissão tem amparo em uma lei federal de 1977, que cria a figura do "guardador e lavador de automóveis". Por isso, só os profissionais sem registro podem ser detidos pela polícia. Mas, mesmo com o registro, a cobrança de dinheiro para estacionar o carro é contravenção penal.

Deve ficar a critério do dono do veículo se e quanto quer pagar pelo serviço. Mesmo formalizada por lei, a atividade não foi regulamentada pela Prefeitura de São Paulo. Assim, não há definição de locais de atuação permitida, preços, impostos e modo de identificação de quem atua na função.

Para Shimidt, a lei precisaria ser atualizada. "É uma questão de saber se ela é compatível com a vida atual. Na década de 1960, a pessoa estacionava na praia, no Rio, e pagava para o flanelinha lavar o carro", diz ele sobre o conceito da função naquela época.

O Ministério Público de São Paulo chegou a instaurar inquérito para apurar o assunto, que acabou sendo arquivado quando o promotor responsável foi transferido e seu substituto considerou que fugia da competência da Promotoria apurar a questão. Procurada, a prefeitura não quis falar.

Fonte Folha uol

Flanelinha é detido após jogar tijolo em carro no Centro de Maringá


Um flanelinha, de 28 anos, foi detido por volta das 17h30 desta terça-feira (11), após ser acusado de jogar um tijolo contra um veículo. Segundo a Polícia Militar, o motorista teria estacionado na Avenida Brasil, no Centro de Maringá, e se recusou a pagar a gorjeta do guardador de carros.

Revoltado, o flanelinha teria jogado um tijolo contra o automóvel, mas não o acertou. O motorista chamou a Polícia Militar, que encaminhou o acusado para a delegacia.

O flanelinha chegou a ficar detido por algumas horas, mas foi colocado em liberdade em seguida, pois, segundo a Polícia Civil, ele possui transtornos mentais e foi considerado inimputável (não pode responder por si juridicamente)

Fonte O diário

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

BIZARRO! JUIZ PROÍBE POLICIA DE PRENDER FLANELINHAS EM VOLTA REDONDA




A atuação dos chamados flanelinhas continua provocando polêmica em Volta Redonda. De acordo com decisão judicial do dia 5 de outubro de 2012, os profissionais guardadores de veículos automotores podem realizar normalmente as atividades nas ruas do município, sem contarem com a autuação criminal.

Segundo o delegado titular da 93ª Delegacia de Polícia Civil de Volta Redonda, Antônio Furtado, as autoridades tiveram que mudar seu posicionamento em relação à atuação dos flanelinhas.

- Por iniciativa da Guarda Municipal, houve uma reunião da GM com as polícias Civil e Militar, já que percebemos uma ocupação desordenada dos flanelinhas pela cidade, principalmente em grandes eventos e jogos de futebol - disse. - Eles cobravam R$ 5 ou R$ 10, e avisavam que se não fosse efetuado o pagamento o veículo poderia ser danificado de alguma forma, intimidando assim os condutores a entregarem o valor cobrado.

Em virtude dessa situação, as forças de segurança começaram a realizar operações conjuntas para combater a ocupação.

- Nós passamos a trazer os flanelinhas para a delegacia e eles eram autuados por exercício ilegal de profissão, que é uma contravenção penal que prevista no artigo 47 da Lei de Contravenções Penais, que prevê de 15 dias a três meses de prisão ou multa - ressaltou.

A Polícia Civil percebeu no decorrer das operações que 60% dos flanelinhas já possuem anotações por outros crimes, como roubo, furto e estupro.

- São pessoas, em sua maioria, vocacionadas para o crime. Eles chegam à delegacia por um crime que parece bobo, mas estão no exercício ilegal da profissão - completou.

A população, segundo o delegado, vê a presença dos flanelinhas como negativa, e reconheceu a atuação das polícias e da Guarda Municipal para inibir essa prática.

- Há muitos problemas, que vão desde ameaçar, efetuar crimes de extorsão, furto de peças e até lesões corporais, em casos de flanelinhas que são usuários de drogas e bebidas alcoólicas. A população, acredito, estava satisfeita com as ações que estavam sendo realizadas - ressaltou.

Visão do Judiciário

Por meio da Defensoria Pública, os flanelinhas solicitaram ao defensor que realizasse algum procedimento para que pudessem realizar a atividade. A Defensoria ingressou com uma ação através de habeas corpus junto ao juiz da 1ª Comarca de Volta Redonda, Roberto Henrique dos Reis.

Segundo Antônio Furtado, o juiz entendeu que os guardadores de veículos não estavam praticando delito e que as polícias estariam agindo de maneira ilegal, com abuso de autoridade.

- O juiz concordou com a visão da Defensoria Pública e proibiu que as polícias trouxessem para a delegacia os flanelinhas. Se agirmos, o juiz estipulou um valor de mil reais de multa por dia.

As autoridades de segurança foram informadas do comunicado da decisão no dia 8 de outubro, e desde então nenhum flanelinha foi autuado por exercício ilegal da profissão.

- Quero deixar claro que respeito a decisão do juiz. Tanto acato que não autuei ninguém após o comunicado. Porém não concordo, já que a Lei Federal 6.242, de 1975, disciplina os atos de exercício da profissão de guardadores autônomos de veículos por meio de diversos requisitos, como ter registro na Delegacia de Trabalho competente, além de portar certidão negativa de antecedentes criminais - concluiu. a fluidez e o ir e vir das pessoas ao estádio”, argumentou.

FONTE: DIÁRIO DO  VALE


Na Bahia, Chefe de flanelinhas é soldado da Polícia Militar


O que era apenas suspeita já está provado. Pelo menos um dos dois homens flagrados comandando um esquema de flanelinhas irregulares no entorno do estádio de Pituaçu faz parte dos quadros da Polícia Militar.

A reportagem, publicada no dia 18 deste mês, mostrou que “Bezerra” e “Marcelo” se apresentam aos motoristas  como policiais. Até quarta-feira, a PM insistia que não havia feito a identificação oficial. “Eles ainda não foram reconhecidos como policiais”, assegura, há dez dias, o assessor de comunicação da corporação, capitão Marcelo Pita.

Mas, quem o setor de inteligência da PM ainda procura, o Correio* já encontrou. Trata-se do soldado Marcelo Bezerra, lotado no Comando de Policiamento Baía de Todos os Santos (BTS). O outro Marcelo não foi identificado. O flagrante, feito com uma microcâmera, mostra que Bezerra e Marcelo loteiam um quilômetro de pista e cobram R$ 10 dos motoristas. Juntos, eles dão ordens a um batalhão formado por dezenas de flanelinhas.

Procurado pela reportagem, o comandante do BTS, coronel Sosthenes José Campos, confirmou que Marcelo Bezerra é um dos seus subordinados. O coronel disse, inclusive, que já abriu sindicância para apurar o caso. “Acabei de assinar a portaria para iniciar a investigação. Se for confirmada a participação de Bezerra, poderá ser aberto um Processo Administrativo Disciplinar (PAD)”, afirmou Campos na terça-feira. “Não podemos dar qualquer parecer antes de concluir a sindicância”, completou o oficial. O prazo é de 30 dias.

Licença - Marcelo Bezerra está na corporação há dez anos. Natural do Sítio do Conde, ele atua na guarda da administração do BTS, na rua Carlos Gomes, Centro. Segundo o coronel Campos, o soldado estava de licença médica no período em que foi flagrado e continua afastado.

De licença, Bezerra não só atuava em Pituaçu em dias de jogo, como foi visto fazendo o mesmo na sexta-feira passada, na porta da casa de shows Bahia Café Hall, também na Paralela.  “Até onde sei, ele sofreu um acidente de moto”, afirmou o coronel. O soldado não foi localizado pelo Correio*. “Ele não pode dar declarações”, avisou Campos.

Para o coronel, Bezerra é um subordinado que não dá problemas. “Por aqui é tido como um bom policial”. O comandante do BTS garante que não há outros registros no batalhão ou na Corregedoria da PM contra o soldado. Entretanto, fontes ligadas ao Sindicato dos Guardadores de Veículos da Bahia (Sindiguarda) afirmam que Bezerra é conhecido por agir com truculência e, comandando flanelinhas, já chegou a brigar com colegas de corporação.

Nas gravações feitas pelo Correio*, guardadores clandestinos padronizados alertam os motoristas para a necessidade do pagamento antecipado da taxa de R$ 10. “A gente trabalha com dois policiais que guarnecem a área. De cada carro que a gente bota só ganha R$ 3 e R$ 7 é deles”, entregou um dos flanelinhas.

Passando-se por torcedor do Bahia, o repórter tenta um desconto na hora de estacionar. “Aí você tem que falar com o major ali, ó”. O ‘major’, como os flanelinhas chamam Bezerra, não só dá ordens no local como circula portando um cassetete e um radiotransmissor para se comunicar com os ‘seguranças’, os fiscais dos flanelinhas.

Mas é o outro Marcelo quem entrega tudo. “O canal aqui é meu e de Bezerra. Eu sou polícia, irmão”, diz. As imagens foram registradas antes dos jogos Bahia x Palmeiras e Bahia x Grêmio, dias 17 e 27 de outubro. A área da dupla é uma via alternativa da avenida Paralela, da altura do estádio até depois da loja Ferreira Costa.

Considerando que cada carro ocupe, em média, 5 metros, pode-se calcular cerca de 200 carros no trecho. Como param carros dos dois lados da via, a média é de 400 veículos por jogo. Há ainda pelo menos duas dezenas de carros na Avenida Paralela. O total estimado é de 420 veículos. Calculando-se R$ 10 por veículo, o esquema faturaria R$ 4,2 mil a cada jogo de bom público.

O grupo comandado pelo soldado Bezerra e por Marcelo tem até tíquetes. O bilhete é da Associação dos Seguranças para Estacionamento em Geral (Aseg), organização que o Sindiguarda desconhece. “Nunca ouvi falar. Com certeza é clandestina”, afirma o presidente do sindicato, Melquisedeque de Souza. Procurada, a assessoria de comunicação da Secretaria da Segurança Pública afirmou que não se pronunciaria sobre o assunto.

Ministério Público do Estado vai acompanhar sindicância
Através da assessoria de comunicação, o coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal (Caocrim) do Ministério Público Estadual (MP),  Nivaldo Aquino, informou que já tomou ciência dos fatos e está mantendo contatos e acompanhando o trabalho da polícia na apuração.

Ele informa que o MP deve adotar medidas não só relacionadas a praças esportivas, mas também a outros locais de grande afluência na cidade. O promotor optou por não dar entrevista, justificando que a apuração policial ainda está no início. Já Renato Araújo, superintendente da Transalvador, disse que os agentes do órgão só podem fiscalizar os estacionamentos regulares. “A polícia é quem pode apurar isso, não são os agentes. Eles têm que garantir é a fluidez e o ir e vir das pessoas ao estádio”, argumentou.

Fonte> Correio24h

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Lei que proíbe ação é desrespeitada no Centro de Ponta Grossa


Em vigor há mais de um mês, a Lei que proíbe a atividade dos ‘flanelinhas’ no município não vem sendo cumprida a risca como se imaginava quando ela foi aprovada na Câmara dos Vereadores de Ponta Grossa. Em alguns locais da cidade, como no estacionamento que há nas proximidades da Estação Saudade, os ‘flanelinhas’ continuam agindo impunemente e cobrando dos motoristas ponta-grossenses pelo estacionamento. A situação se repete em outras áreas do município, onde a atividade é exercida, mesmo havendo uma Lei que a proíba.

O autor da iniciativa foi o vereador Valter de Souza (DEM), o Valtão. Os contornos do projeto foram debatidos entidades do município e sua elaboração contou com o participação do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PG), da Associação Comercial, Industrial e Empresarial (Acipg) e da Polícia Militar. Pela proposta, a Guarda Municipal poderá remover os ‘flanelinhas’, encaminhando para Polícia Militar ou Civil. A proposta é uma adaptação de lei em vigor no município de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre.

Na época em que a lei tramitava no legislativo, Valtão destacou que a medida é uma resposta da Câmara aos anseios da população. “Chegou a hora de a Câmara dar mais uma contribuição com a segurança da nossa cidade, pois pessoas estão cobrando absurdos para explorar o espaço público, que é de competência única da Prefeitura”, destacou Valtão, emendando que a medida visa preservar a integridade dos motoristas, “que muitas vezes recebem ameaças verbais e até mesmo físicas para pagar por um serviço ilegal”.

O autor ressalta que nos locais em que existe o Estacionamento Regulamentado (EstaR) o motorista paga duas vezes para estacionar o automóvel. Conforme a lei fica proibida a atividade dos ‘flanelinhas’ e coloca que é de exclusividade do Executivo explorar a cobrança de estacionamento, o que já ocorre através da Zona Azul.

Legislação

Fiscalização deve ser realizada pela Guarda Municipal

Segundo a Lei, os ‘flanelinhas’ passam a ser enquadrados pelos crimes de exercício ilegal de profissão; extorsão; constrangimento ilegal; estelionato; e ou usurpação de função pública. A fiscalização está a cargo da Guarda Municipal e os contraventores vão responder a Termo Circunstanciado, por este ser tipificado com um crime de menor gravidade. O artigo 4º diz que “poderá a Guarda Municipal remover aqueles que explorem indevidamente a atividade prevista na presente lei, podendo inclusive, encaminhá-los à Polícia Civil e/ou Militar para proceder o enquadramento”.

Fonte JM

Polícia prende quatro flanelinhas suspeitos de tráfico na Zona Sul



A polícia prendeu quatro flanelinhas apontados como integrantes de uma quadrilha que vende drogas numa das regiões mais movimentadas da noite carioca: o Baixo Gávea, na Zona Sul.

Como mostrou o RJTV, na operação da polícia foram presos Marcelo Franco, Luiz Eduardo Macedo, Rui De Souza Ramos Júnior e Dênis Luiz dos Santos, apontado como chefe da quadrilha.

A polícia afirmou que já investigava o grupo há dois meses. Com os presos, foram apreendidos mais de 40 trouxinhas de maconha e também sacolés de cocaína.

Droga escondida m bancos de praça

Segundo a polícia, a droga estava escondida em bancos de concreto, no meio da Praça Santos Dumont, um lugar cercado por bares, restaurantes, com vários prédios residenciais e a menos de cem metros da delegacia.

O delegado diz que ainda falta identificar outros flanelinhas que fazem parte da quadrilha. Flávio Barucke informou que agora vai intensificar a repressão à venda e ao consumo de drogas na área.
“Daqui pra frente vamos agir também contra os consumidores. Vamos agir agora com mais intensidade para que não haja nenhum tipo de consumo no Baixo Gávea”, disse o delegado.
Flagrante de tráfico

O RJTV flagrou o crime praticado pelos flanelinhas. Com uma câmera escondida, o repórter cinematográfico Eduardo Torres se passou por um consumidor. E, sem concluir a compra, flagrou toda a negociação.

Um deles faz uma promoção de maconha: “Quer levar as três por cinquenta (reais)?”. Mas também tem cocaína: “O pó de 100 (reais) é esse aí, irmão. Esse aí é veneno, caboclo”, diz.

Os traficantes se esforçam pra seduzir a clientela: “Qualquer coisa eu te dou mais um brinde, aí, de maconha, pra tu ficar tranquilo”.

A presença de guardas municipais por perto não intimida os traficantes. Sem saber que estava sendo gravado, um agente conta que não é função dele reprimir a venda de drogas.
“A gente não trabalha em cima de trafico de drogas, não”, afirmou um deles.

Fonte G1

Ministério Público investiga flanelinhas na Amaral Peixoto


O Ministério Público (MP) está investigando se há omissão ou até mesmo conivência de guardas municipais e operadores de trânsito da Nitéroi Transporte e Trânsito (NitTrans) com a atuação de flanelinhas na Avenida Amaral Peixoto, no Centro.

No último dia 10, além de cinco guardadores irregulares, dois guardas municipais foram detidos por policiais do Grupo de Apoio à Promotoria (GAP), da 2ª Central de Inquéritos de Niterói, e encaminhados para a 76ª DP (Centro), onde foram autuados por prevaricação - quando o funcionário público retarda ou deixa de praticar seu o ofício.

O promotor Rubem Vianna informou que encaminhará notificações tanto para a Secretaria municipal de Segurança Pública e Controle Urbano quanto para a NitTrans, solicitando que os respectivos órgãos tomem providências para coibir as irregularidades no local. Caso haja descumprimento do pedido do MP, os responsáveis pela secretaria e pela autarquia também podem ser indiciados por prevaricação.
- Além de atuarem de forma irregular na via, cobrando ilegalmente pelo serviço, esses guardadores não autorizados permitem que os veículos parem em fila dupla, deixando o trânsito caótico. Isso tudo acontece a poucos metros dos guardas municipais e agentes de trânsito - explica o promotor.

Uma semana após a operação do GAP - que já prendeu oito guardadores no local em duas semanas -, O GLOBO-Niterói flagrou pelo menos quatro flanelinhas atuando na esquina da Avenida Amaral Peixoto com a Rua Visconde de Sepetiba. Enquanto um deles auxiliava um motorista a sair de uma vaga, outro, com um radiotransmissor pendurado no pescoço, indicava o lugar a outros dois motoristas que aguardavam em fila dupla. Ao perceber que estava sendo fotografado, ele correu em direção a uma galeria.
- Quando os prendemos pela manhã, eles voltam para o mesmo local à tarde e continuam cobrando pelo serviço de estacionamento ilegal e provocando um caos no trânsito. É um serviço de "enxugar gelo" - comenta o subtenente José Augusto Lopes Filho, chefe do GAP, acrescentando que todos os flanelinhas são autuados por serviço ilegal da profissão.

A Secretaria de Segurança e Controle Urbano informa que instaurou procedimento para investigar a conduta de guardas municipais, e destaca que já realizou várias ações no local, com apoio policial, que culminaram com a prisão de vários flanelinhas.

Fonte: Yahoo

Flanelinhas cobram caro por vagas na rua em show de Lady Gaga


Para garantir vagas, cones e latas eram colocados ao lado de calçadas. Em entradas de condomínios, o preço era R$ 50.

São Paulo - Quem foi neste domingo (11) ao show de Lady Gaga no Morumbi, em São Paulo, teve de pagar altos preços para estacionar. Nos arredores, flanelinhas cobravam em média R$ 40 por uma vaga em via pública. Muitos também davam a opção de parar dentro de casas do bairro, a maioria com placas de aluguel ou venda.

“Está baratinho. E prometo ficar até o fim do show”, dizia um flanelinha. Qualquer carro que passava com a velocidade mais baixa, à procura de vaga, era logo cercado por um grupo. “É melhor você parar por aqui. Lá embaixo estão cobrando R$ 150.”

Para garantir vagas, cones e latas eram colocados ao lado de calçadas. Em entradas de condomínios, o preço era R$ 50. “Aqui seu carro fica mais seguro. Moradores não se incomodam, pode parar”, tentava convencer da guarita o porteiro de um deles.

Casas para alugar viraram estacionamento improvisado. “São R$ 70 mas, se quiser, pode até vir aqui usar o banheiro”, disse um guardador. Segundo ele, a casa, que parecia vazia, não estava abandonada. “Daqui a pouco o dono vai chegar. Nós dividimos o valor. Ele fica com uma metade e eu com a outra.”

Em uma das residências, o guardador afirmou que até 15 carros poderiam ser estacionados. Ele se identificou como “zelador do local” e organizava os carros segundo o horário de saída dos “clientes”. “É para um carro não fechar o outro.”

Nos estacionamentos legalizados ao lado do estádio, o preço era padronizado: R$ 100.

Segundo o major Alencar, da Polícia Militar, viaturas circularam pela região para flagrar flanelinhas. Até o fim da noite, 25 deles haviam sido encaminhados para o 34.º DP (Vila Sônia) segundo informações da polícia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Fonte> D24am

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Polícia faz operação e prende 26 flanelinhas em Campo Grande


 Polícia Civil em Campo Grande prendeu 26 flanelinhas em operação realizada ente a noite de sexta-feira (19) e a madrugada de sábado (20). A ação foi feita depois de várias reclamações de clientes de bares e restaurantes, que reclamavam da cobrança feita pelos guardadores de carros, que exigiam pagamento de até R$ 10.

A operação contou com 14 policiais, em ação comandada pelo delegado Marcos Takeshita, da delegacia Especializada  de Ordem Pública e Social (Deops), com apoio de equipes da delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) e do Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros (Garras). Os policiais usaram viaturas descaracterizadas para não chamar atenção dos flanelinhas.

Segundo Takeshita, os 26 foram detidos pois não tinham registro no Ministério do Trabalho para exercer a atividade. Além disso, pelo menos a metade já tinha passagem pela polícia, o que é contra as normas para a função.

A operação começou às 20h30 e terminou às 5h30. A vistoria foi feita em frente aos bares e restaurantes da cidade, pontos em que os clientes reclamavam do tipo de abordagem feita pelos flanelinhas e da cobrança, considerada abusiva. “As pessoas davam dinheiro por medo de que o carro fosse riscado; eles cobram de R$ 5 a R$ 10”, disse o delegado.

Os flanelinhas detidos foram interrogados no Deops e liberados, por se tratar de contravenção penal. Os boletins de ocorrência foram registrados como exercício ilegal de profissão.

FONTE: G1

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Flanelinha rouba moto e põe a culpa em 'quatro doses de cachaça', no ES


Um flanelinha foi preso em flagrante enquanto empurrava uma motocicleta que tinha acabado de roubar, na noite desta quarta-feira (12), na Praia do Suá, em Vitória, segundo a Guarda Municipal. O suspeito disse que roubou o veículo porque tinha bebido doses de cachaça. Ele foi encaminhado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) da capital.

O flanelinha Roberto Santos Silva, de 31 anos, trabalha nas proximidades de um shopping e disse que estava embrigado, por isso roubou a moto. ''Eu mesmo estou falando que estou bêbado, bebi quatro doses de cachaça'', disse.

Segundo a guarda, o suspeito vigiava a motocicleta e saiu empurrando o veículo pela contramão da rua. Durante os trabalhos de rotina, a cena chamou a atenção de uma equipe da Guarda Municipal de Vitória. ''O suspeito estava empurrando a moto, sem capacete e sem chaves na ignição. A situação estranha fez com que os guardas fizessem e abordagem. Enquanto indagavam o flanelinha, o verdadeiro proprietário se aproximou do local devido a movimentação'', afirmou o inspetor Dias.

A motocicleta pertencia a um vendedor que trabalhava no shopping. Ele disse que ficou surpreso com o furto. ''São sempre os mesmos flanelinhas que cuidam das motos estacionadas lá, nunca aconteceu furto ou coisa do tipo, esta é a primeira vez, até fiquei assustado'', disse o vendedor.

O flanelinha foi conduzido para a delegacia onde foi autuado. No início da manhã desta quinta-feira (13), Roberto Santos foi conduzido ao Centro de Triagem de Viana, na região da Grande Vitória.

link g1

Prefeitura de Campinas na contramão do Brasil, quer oficializar flanelinhas


A prefeitura vai realizar o pré-cadastramento de guardadores de veículos – conhecidos como “flanelinhas” – em Campinas a partir de amanhã. A medida quer acabar com a informalidade no setor, que tornou- se um incômodo principalmente para quem costuma estacionar o veículo no Cambuí ou em eventos na cidade.
 
O cadastramento segue na linha da proposta de decreto municipal em andamento na administração que regulamenta a atividade. De acordo com Silvana Rigolin Ferreira, secretária de Trabalho e Renda, a medida deve passar a vigorar ainda este ano. “Nossa previsão é de que o decreto saia em mais um mês e meio”, disse. “A partir daí, só quem estiver legalizado vai poder exercer a função”, afirma.

Não há levantamento sobre quantas pessoas trabalham na informalidade como flanelinhas. A Emdec (que gerencia o trânsito da cidade), a Setec (responsável pelo uso do solo) e a Secretaria de Segurança Pública não têm dados sobre o serviço na cidade. “O pré-cadastramento vai servir também para termos um termômetro”, disse.

Segundo ela, o Cambuí é o bairro que apresenta mais problemas, já que existem flanelinhas por várias ruas. “Nós devemos começar o trabalho pelo Cambuí, que realmente é o ponto mais crítico”. Ainda de acordo com Silvana, a partir daí, eles trabalharão uniformizados e serão proibidos de corbrar. “Só aceitarão dinheiro se o motorista quiser oferecer”, diz.

O interessado deverá ser registrado como autônomo no Ministério do Trabalho e terá curso de capacitação para atuar.

link band

Em Manaus, flanelinhas são presos após tentativa de roubo de veículo


Felipe Pereira da Silva, 18, Andrey da Silva Leocádio, 18, Adriando da Silva Leocárdio, foram presos e um adolescente de 17 anos apreendido, na tarde desta segunda-feira (10), após tentarem roubar um veículo Renault, de placas JXI 9551, cor preta. Segundo o sargento Castro Fonseca, da 3ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o adolescente admitiu ter participado do assassinato de um taxista em janeiro deste ano.

De acordo com o sargento, os rapazes foram presos quando tentavam invadir uma casa na Avenida Perimetral, Japiim I, zona sul de Manaus. “Como eles não conseguiram abrir a porta do veículo, eles tentaram fugir, mas foram pegos pelas vítimas e pela população que quase os espancou”, contou ele.

Com eles, foram encontradas duas facas, sendo uma de mesa. Ainda de acordo com o sargento, todos os suspeitos agiam como flanelinhas na redondeza da Secretaria de Educação do Estado (Seduc). Testemunhas disseram que um deles estava com um revólver calibre 38 e chegou a efetuar disparos na tentativa de fuga, no entanto, a Polícia Militar (PM) não encontrou a arma.

O delegado plantonista Rafael Cró informou que o menor assumiu ter participado de um homicídio, mas ainda não se sabe de qual taxista e, por isso, será investigado. O restante foi autuado em flagrante.

link d24am

Em Cuiabá vereador exige cumprimento de Lei que regulamenta prática dos "flanelinhas"


A população cuiabana tem sofrido com a exploração indevida dos guardadores de carros, conhecidos como ‘flanelinhas’ na cobrança de estacionamentos nas ruas. Em pontos movimentados de Cuiabá, o valor cobrado já passa de R$ 20 reais. O motorista que se recusa a pagar é intimidado sobre os possíveis danos que serão causados ao veículo.

Os atritos entre motoristas e guardadores clandestinos nas ruas da cidade, muitas vezes são transformados em casos de polícia. Parte dos ‘flanelinhas’ não contenta com a quantia que lhe é dada, por esse motivo, eles intimidam o motorista a pagar determinado valor por tratar a rua como propriedade privada.

Em Cuiabá já é visível à demarcação de território, que se dá de forma violenta entre os próprios vigias que brigam entre si para receber o pagamento.

Pensando no problemá, o vereador Pastor Washington (PRB), pede nesta segunda-feira (24), através de oficio, que a Secretaria Municipal de Transporte Urbano e a Polícia Militar que intensifique a fiscalização da profissão de Guardador de Veículos criada em âmbito nacional através da Lei Federal n° 6.242/1975, sendo regulamentada pelo decreto 79.797/1997.

De acordo com Washington Barbosa a medida visa proteger o cidadão da extorsão que tem aumentado consideravelmente no município.

O parlamentar lembra que o poder público é o responsável por fiscalizar e coibir a atuação desses ‘profissionais’ que atuam na ilegalidade praticando a extorsão. “Alguns flanelinhas aceitam o valor que é dado, mas na maioria das vezes não acontece dessa forma,” completou.

link: 24h news

Ação de flanelinhas revolta torcedores do Bahia em dia de jogos


Em campo, o time do Bahia fez a parte dele, venceu o Botafogo por 2 a 0 e se afastou da temida zona do rebaixamento, sete pontos à frente do Sport. A tarde de domingo (30) tinha tudo para ser recheada de alegrias para os tricolores que compareceram ao Estádio de Pituaçu. Teria, se não fossem os problemas ‘extra-campo’.

Não só pela falta de planejamento, mas também pela estrutura do entorno do local, os motoristas, em sua maioria, estão encontrando muitos problemas para encontrar vagas de estacionamento. Existem até pessoas, a depender do horário do jogo, que optam por estacionar em um dos shoppings centers mais próximo devido a quantidade de veículos nas ruas, muitas vezes parados em locais proibidos. Hoje, a ideia parece ser a mais barata. Muito usado pela torcida do Bahia, tradicionalmente mandante no Estádio de Pituaçu, o Centro Administrativa da Bahia (CAB) foi apontado como a salvação para os motoristas, não só pela proximidade, mas também pelo fator da não exigência de custos ao deixar o veículo. O segundo argumento, porém, está caminhando a passos largos da extinção no vocabulário dos tricolores.

De forma assustadora nas últimas rodadas, o número de flanelinhas na região do CAB cresceu e com isso o fim do sossego de muita gente também. Ao chegar no local para acompanhar ao jogo entre Bahia e Botafogo, neste último domingo (30), Fábio Pimenta, de 34 anos, presenciou uma cena que o deixou revoltado. - Eles (flanelinhas) interditaram uma área próxima aos prédios da Embasa e Seagri, além de colocarem aquelas fitas de isolamento. Qualquer veículo que chegasse ao local era abordado por três homens, cada um com seu papel, se dizendo guardador e já cobrando dinheiro – relatou ao Bahia Notícias.

Para o assistente financeiro, as ações dos flanelinhas mostra o quanto a população está abandonada. - Eu acho que nosso direito de ir e vir está cada vez mais restrito. Infelizmente, nós estamos nas mãos desses sujeitos – lamentou. Tiago Almeida, 24 anos, assim como Pimenta, não poupou críticas aos policiais militares, que mesmo presentes no local apenas assistiam à extorsão, como previsto em lei, sem tomar qualquer atitude em prol do torcedor.

- O que mais me espanta nesta ação dos flanelinhas é a conivência da PM, que antes fazia a segurança do CAB e atualmente abandonou o local. É raro encontrar algum PM no local e quando estão lá não fazem nada para impedir esta pratica – afirmou.

Comandante da 82ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), responsável pela região do CAB, o Major César de Oliveira Castro prometeu tomar providências para evitar os flanelinhas. – Nós estamos atentos a isso não só na parte central, mas também nas áreas internas. Estaremos fazendo uma ação especial, preventiva, na partida contra o Fluminense que deve receber um grande público – assegurou ao Bahia Notícias.

LINK bahia noticias