sábado, 27 de junho de 2009

flanelinhas e sua ficha criminal... não dá pra pra regularizar a delinquência



Se existe uma lei que regulamenta a atividade, por que a grande maioria dos flanelinhas não regulariza sua situação? Ora, porque é um contra-senso legalizar a própria ilicitude.

De acordo com a lei 6242/75, para trabalhar como guardador de veículos é indispensável o registro específico na Delegacia Regional do Trabalho, e para isso é preciso apresentar alguns documentos.

Entretanto, dois documentos exigidos impossibilitam que grande parte dos flanelinhas venha a ter sua função regularizada. São eles: atestado de bons antecedentes e a certidão negativa dos cartórios criminais de seu domicílio. Isto porque parcela significativa das pessoas que atua no ofício está ligada à criminalidade. Boa parte já são fichados como traficantes ou ladrões de carro... e não sou eu que afirmo isso...

Embora não existam números oficiais, em uma blitz realizada na cidade de São Paulo, verificou-se que 70% guardadores conduzidos ao Distrito Policial tinham antecedentes criminais, a maioria por prática de roubo e furto (fonte folha online)... da mesma forma, um levantamento realizado pelas polícias Civil e Militar de Juiz de Fora em 2007 constatou o elevado índice de envolvimento dos guardadores clandestinos em outros crimes: mais da metade dos guardadores tinham passagem pela polícia por algum tipo de delito (fonte: tribuna de minas)

Alguém pode argumentar que o passado não importa... mas basta um simples observação das manchetes dos jornais para evidenciar o impacto deletério da ação dos flanelinhas na sociedade: loteamento de ruas, intimidação e extorsão de motoristas, danos a veículos, furtos e disputas violentas por território são apenas alguns dentre os muitos fatos abomináveis que constantemente são relatados pela mídia....

Um comentário:

  1. Quando insistem em continuar na ilegalidade, dão prova de que não deveriam estar vivendo em sociedade.

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