Eles não deixaram de ser os donos da rua. Pelo contrário. Apesar da expectativa de que as restrições do novo Código de Posturas de Belo Horizonte colocariam freio na ousadia dos flanelinhas, quase um ano depois da regulamentação da nova lei a constatação é de que eles não se intimidaram, lotearam alguns dos principais pontos do Centro da capital e até tabelaram a cobrança. Os cerca de 4,5 mil flanelinhas na cidade, 3 mil clandestinos, continuam desafiando a lei, revisada em 2010. Mais: os coletes de identificação, que chegaram a ser apontados como frágil maneira de diferenciar clandestinos dos ilegais, não são mais fornecidos, por um desentendimento entre a prefeitura e a entidade que diz representar o setor.
Segundo a prefeitura, a fiscalização não foi abandonada: de setembro de 2010 até o dia 8, foram 127 operações de fiscalização na Região Centro-Sul, principal alvo dos guardadores, feitas entre a Polícia Militar e agentes municipais. Nessas ações, 332 guardadores ilegais foram detidos. Apesar de o Código de Posturas prever multa de R$ 1,5 mil para aqueles que praticam a atividade ilegalmente no perímetro da Avenida do Contorno e de R$ 500 para os demais, o município não sabe informar quantos dos detidos pagaram o valor.
...
Em março deste ano, nova reportagem mostrava que decisão do juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, da Turma Recursal Criminal de BH, determinava que a profissão de lavador e guardador de carro poderia ser exercida apenas por profissionais devidamente registrados na Delegacia Regional do Trabalho, a atual Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), e em locais previamente delimitados pelo município. Os infratores estariam sujeitos a pena de 15 dias a três meses de prisão ou multa.
Era uma nova esperança de combate à clandestinidade. Porém, a constatação de que flanelinhas irregulares seguem atuando diante da própria sede da Superintendência do Trabalho, no Centro de BH, diminui as esperanças dos motoristas de um dia ver respeitado seu direito de ir e vir pela capital sem pagar por isso.
FONTE: ESTADO DE MINAS - CLIQUE E LEIA NA INTEGRA
Veja também o que diz uma entidade que representa os flanelinhas e ainda uma entrevista com um flanelinha - CLIQUE AQUI
Eu também odeio flanelinhas! Eles são como um câncer nas ruas, tomam as vagas para si, colocam cones, baldes e cavaletes obstruindo as vagas, estacionam carros de forma a ocuparem mais de uma vaga. Atrás da igreja da Boa Viagem, e em sua lateral, há dois flanelinhas que dominam o espaço, um deles é o "Toninho", o outro não sei o nome, mas eles atuam como "donos" do estacionamento e pasme, ficam com as chaves de diversos veículos, por uma bagatela de R$100,00/mês, só para "guardar". Hoje de manhã fui ameaçado pelo Toninho, o mesmo que dirigia o veículo da reportagem do link http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/08/26/interna_gerais,247262/carro-desgovernado-bate-em-arvore-no-bairro-funcionarios.shtml, estou abrindo uma queixa no 190.
ResponderExcluir