A RECENTE OPERAÇÃO FOI CONSEQUENCIA DE MATÉRIA PÚBLICADA NO JORNAL DIÁRIO DO VALE NO ÚLTIMO DIA 19 (veja a íntegra, clique aqui). SEGUE TRECHO DA REPORTAGEM:
"Apesar da Guarda Municipal tentar coibir a atuação deles (...) os flanelinhas que atuam no bairro Jardim Amália continuam extorquindo dinheiro livremente dos motoristas que frequentam o bairro nas noites de grande eventos, onde cobram até R$ 15 por uma vaga próxima aos bares e boates da localidade.É só parar o veículo em uma das ruas do bairro para o motorista ser abordado por um flanelinha que, dependendo do evento, estabelece um valor a ser cobrado de quem estaciona o seu carro na área - e que, muitas vezes por receio de ter o seu carro avariado ou furtado, aceita pagar o valor estipulado.
(...) Segundo Luiz Henrique, a preocupação da GM é que muitos desses flanelinhas acabem atuando como informantes para outros tipos de delitos como furtos de veículos e tráfico de drogas. Por isso, ele destaca que é muito importante os motoristas se recusarem a pagar o valor estipulado pelos guardadores e denunciem a prática junto a Guarda Municipal ou à Polícia Militar para que seja formalizado um boletim de ocorrência ou queixa crime.
NO DIA SEGUINTE A ESTA REPORTAGEM FOI NOTICIADA UMA OPERAÇÃO REALIZADA PELA POLICIA NA QUAL 10 FLANELINHAS FORAM PRESOS (para ver a íntegra clique aqui) SEGUE TRECHO DA REPORTAGEM:
O delegado adjunto da 93ª DP, Márcio Leandro Figueiroa, até ontem, tinha autuado dez flanelinhas por exercício ilegal da profissão. A iniciativa está sendo realizada junto com a Guarda Municipal e a Polícia Militar.
O objetivo é inibir a ação de flanelinhas atuando na ilegalidade. Segundo o comandante da GM, major-PM Luiz Henrique Monteiro Barbosa, a operação foi iniciada na semana passada, por causa das reclamações de motoristas, em razão de que flanelinhas estavam cobrando R$ 20 para permitir que eles estacionassem seus veículos.
Os flanelinhas que estão sendo conduzidos para a delegacia vão responder pelo crime no Juizado Especial Criminal em liberdade. Cada um deles também foi cadastrado na polícia, inclusive, foram fotografados (...)
NO DIA SEGUINTE MAIS DOIS FLANELINHAS FORAM PRESOS (para ver a notícia clique aqui)
EM UMA OUTRA REPORTAGEM, O COMANDANTE DA GUARDA MUNICIPAL GARANTIU QUE AS OPERAÇÕES VÃO CONTINUAR (para ver a mátéria, clique aqui). SEGUE TRECHO:
O comandante da GM (Guarda Municipal), major-PM Luiz Henrique Monteiro Barbosa, informou hoje (21) que as ações para inibir que flanelinhas continuem atuando na ilegalidade vão continuar. A intenção é não permitir mais que eles cobrem de motoristas até R$ 20, para permitir que estacionem seus veículo em via pública.
A "Operação Flanelinha" conta com o apoio das polícias Civil e Militar. Todos os chamados guardadores de carros estão sendo levados para a 93ª DP, onde são indiciados por exercício ilegal da profissão. Eles são cadastrados e fotografados, além de responder pelo crime no Juizado Especial Criminal em liberdade.
A investida visa também descobrir se há envolvimento de flanelinhas com quadrilhas especializadas com furto ou roubo de veículos na cidade. Iniciativa semelhante ocorreu há cerca de seis anos, pelos abusos que alguns flanelinhas vinham praticado, inclusive arranhando veículos de motoristas que se negavam a aceitar que eles lavassem ou tomassem conta dos carros. Na época, a PM chegou a levar para DP um micro-ônibus da corporação lotado de flanelinhas. - Essas operações são para resguardar a tranquilidade do cidadão que usa uma vaga para trabalho ou lazer e que não é obrigado a pagar nada, ainda mais quando se trata de uma atividade irregular - disse o comandante da GM.
ENTRETANTO, SEGUNDO O JORNAL VOZ DA CIDADE, OS MOTORISTAS GARANTEM QUE A PRESENÇA DA POLÍCIA NÃO INIBE A ATUAÇÃO DOS FLANELINHAS (para ver a integra da reportagem clique aqui). SEGUE TRECHO:
Em eventos na cidade de grande porte, como em caso de shows em clubes, os flanelinhas costumam cobrar até R$ 20,00. Ao abordarem os motoristas, eles garantem que tomarão conta dos veículos, mas, na maioria dos casos, fazem pressão para que o condutor aceite. “Eles não pedem, eles intimidam para que o motorista aceite. Somos pressionados a dizer que sim porque, caso contrário, voltamos e encontramos o carro raspado ou algo quebrado”, disse a moradora da Voldac Maria José Sampaio, 53 anos. “Às vezes no final de semana costumo ir na feira da Vila com meu marido e sempre tem um por lá. Eles se escondem da Guarda Municipal, que normalmente no domingo fica ali perto do chafariz, mas é só trancarmos o carro ou andar alguns metros para algum fazer sinal ou assobiar”, contou a enfermeira, frisando que ainda na Vila Santa Cecília, os flanelinhas costumam atuar também perto dos hospitais na subida na rodoviária e nas transversais da Rua 33.
Segundo o estudante João Carlos Santos, 28 anos, morador do bairro Santa Cruz, a ação não garante segurança nem ao carro e nem ao motorista. “Lá em casa a minha mãe e a minha irmã estão sempre reclamando disso. Eles costumam principalmente a intimidar as mulheres já que, na maioria das vezes, nunca dizem não. Quando vou à Praça da Colina sempre tem algum lá e há cerca de um mês um chegou a ameaçar meu amigo quando voltamos de um bar. Nos entramos no carro e saímos da vaga. O flanelinha ficou xingando e procurando algo no chão para, aparentemente, tacar no veiculo”, lembrou.
Segundo informou a GM, operações como a do final de semana serão regulares a partir de agora, já que a ação dos flanelinhas é uma das principais reclamações de motoristas recebidas pela ouvidoria da corporação.
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